A Weg registrou no quarto trimestre do ano passado lucro líquido de R$ 335,280 milhões, 11,7% acima do mesmo período de 2017.
O valor veio um pouco abaixo da estimativa do mercado de R$ 378,800 milhões, segundo a Bloomberg.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 489,806 milhões, 30,2% superior na mesma comparação. A margem Ebitda cresceu para 15,7%, de 14,1% no quarto trimestre de 2017.
A receita líquida atingiu R$ 3,124 bilhões no último trimestre do ano, 16,9% maior.
O resultado financeiro líquido no período ficou negativo em R$ 39,4 milhões, ante R$ 6,6 também negativos no quarto trimestre de 2017.
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) da Weg somou R$ 2,207 bilhões no quarto trimestre de 2018, 12,2% superior ao registrado em igual período de 2017 e 3,6% menor do que nos três meses imediatamente anteriores. Em 2018, o CPV atingiu R$ 8,501 bilhões, um avanço de 25,7% em relação a 2017.
A Weg apontou maior pressão de custo do cobre e do aço em 2018, influenciados tanto pelo preço das commodities globalmente quanto pela variação do câmbio, que, segundo a empresa, impactou de forma negativa a estrutura de custos no Brasil e das operações no exterior.
A margem bruta, por sua vez, subiu para 29,4% no quarto trimestre de 2018, 3,0 pontos porcentuais acima do último trimestre de 2017 e 0,1 ponto porcentual maior do que no trimestre anterior. Em 2018, a margem bruta foi mantida estável (29%) em relação ao ano anterior.
O mercado externo representou 60% da receita líquida da Weg no quarto trimestre de 2018, com R$ 1,864 bilhão. Em igual intervalo de 2017, a fatia era de 54% e, no trimestre imediatamente anterior, de 58%. Segundo a empresa, é preciso considerar que os preços de venda praticados nos diferentes mercados são estabelecidos de acordo com a moeda local e as condições competitivas regionais.
No quarto trimestre do ano passado, as receitas no mercado externo em reais aumentaram 29,4% em relação a igual período de 2017. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, houve crescimento de 0,2%. A empresa ainda ressalta que, eliminados os efeitos da aquisição da TGM, o crescimento seria de 27,9% sobre o quarto trimestre de 2017.