Preço de carros populares explode e veículo zero km mais barato do mercado já custa 40 salários mínimos — mas cuidado: automóveis não são investimentos   

O preço de carros novos e usados disparou ao longo dos últimos anos a ponto de algumas pessoas começarem a considerar ter um veículo na garagem como forma de investimento. 

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Por que os preços dos veículos explodiram? 

A valorização do dólar já bate na porta dos veículos zero-km, isso porque boa parte dos componentes vem de fora ou tem preços baseados na moeda norte- americana. 

A seguir vieram desafios de logística e de oferta: falta de insumos (borracha, pneus, plásticos, aço e, sobretudo, semicondutores) que paralisou as linhas de produção, aumento dos preços de fretes e escassez de contêineres.

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O preço dos componentes subiu de forma incontrolável no começo de 2021. O aço, por exemplo, teve alta de 61%, enquanto as resinas e elastômeros chegaram a ter aumento de quase 70%. Já o preço do frete marítimo disparou 340%. 

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Nesse cenário, os preços explodiram. Em 2020, enquanto o IPCA foi de 4,52%, os preços dos carros novos tiveram aumento médio de 16%.


O Chevrolet Onix 1.0 Turbo AT, por exemplo, custava quase R$ 57 mil no começo de 2020, agora está beirando os R$ 70 mil. 

Carro não é investimento: 
A alta nos preços pode fazer as pessoas pensarem sobre comprar um carro hoje como “investimento”, mas a realidade é bem mais complexa. 

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 O carro novo é o mais arriscado em relação às perdas. Assim que as vendas normalizarem e as filas reduzirem, um modelo com poucos meses de uso tende a depreciar mais.


Em tempos “normais”, conforme o modelo, essa depreciação pode variar de 10 a 20% no primeiro ano. Além disso, deve-se levar em conta o IPVA, a documentação e, para os mais cautelosos, o seguro. 


Na revenda, o proprietário também precisa informar à Receita Federal sobre os valores e qualquer diferença (lucro) entra na mira do Leão do Imposto de Renda.

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Webstories: Beatriz de Azevedo 


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