19 de setembro, 2022.
Beatriz de Azevedo
Após ‘carnêzinho’ gostoso, fintech do Magalu vai facilitar o Pix e cliente nem precisará entrar no app do banco para comprar na varejista; entenda
Bem à moda antiga, Luiza Trajano usou o “carnezinho gostoso” para atrair os clientes para o Magazine Luiza (MGLU3). Agora, a estratégia é outra, mais moderna e voltada para o e-commerce. A Fintech Magalu vai permitir que as compras online sejam pagas via PIX sem acesso ao aplicativo do banco.
A transação é feita por meio do Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), que permite iniciar uma ordem de pagamento sem que o usuário precise sair da loja onde está comprando, ou seja, não há necessidade de acessar o site ou aplicativo do banco, nem copiar e colar códigos de barras, por exemplo.
Como vai funcionar:
A Fintech Magalu possui a licença do Banco Central para a modalidade de iniciação de pagamentos, surgida graças ao Open Finance, e disponível no checkout do KaBuM!. Ao optar pela funcionalidade, o cliente do pode usar o saldo do banco onde tem conta para realizar o pagamento à vista.
O ITP exclui ações necessárias em outros modelos de pagamento, como copiar e colar o código PIX ou o código de barra do boleto para o site ou app da instituição financeira do consumidor.
E qual é a vantagem para o Magazine Luiza (MGLU3)?
Além de mais prático para quem está comprando, o novo sistema melhora também a coordenação de estoque das empresas, uma vez que o pagamento é contabilizado de maneira mais rápida — em, no máximo, 5 minutos.
Um boleto, por exemplo, pode levar até três dias úteis para ser compensado, o que obriga o varejista a segurar o produto até a expiração do prazo de pagamento, caso não haja a quitação.
Além disso, a implementação do iniciador de pagamentos também pode trazer redução de custos operacionais para as empresas, uma vez que permite menos intermediários no processo de pagamento.