E os analistas da Empiricus veem espaço para alta mesmo após valorização de 20%
Jeireissati e Iguatemi vão passar por uma reorganização societária
No pregão após o anúncio, as ações do grupo chegaram a subir mais de 15%, com o mercado olhando a movimentação com bons olhos
A Jereissati (JPSA3) anunciou na última semana que irá incorporar a Iguatemi (IGTA3), sua atual controlada
A Jereissati representa a terceira maior participação na carteira, com 8% do total– perdendo apenas para a Cosan (CSAN3) e a Vale (VALE3)
Apesar do avanço na Bolsa, os especialistas da Empiricus apontam que há espaço para mais, por dois motivos:
Para Felipe Miranda, a companhia deve ir ao mercado de capitais após a reestruturação e utilizar o montante levantado para brigar pela consolidação no setor de shopping centers
1.Mais capital para crescer
O setor de shoppings é um dos que se encontram mais descontados com a pandemia e deve se beneficiar com a retomada econômica
2. Aquecimento da economia
A Jeiressati e a Iguatemi vinham há algum tempo evitando novas movimentações no mercado de capitais – a família controladora evitava emitir novas ações para não diluir sua participação
Mas, segundo Felipe Miranda, apesar das críticas, o fortalecimento dos Jereissatis no controle da companhia não é negativo A família já mostrou ter pensamento estratégico e bons resultados
A “Nova Iguatemi” será o resultado da incorporação da Iguatemi pelo grupo Jereissati. Em troca das ações ordinárias, os acionistas da companhia de shoppings receberão um prêmio de 10% sobre a cotação média das ações nos últimos 30 dias
Por dentro da transação:
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O grupo Jereissati possui hoje 50,7% das ações ordinárias da Iguatemi e 30,6% do capital econômico. Caso a transação seja aprovada nos termos propostos, o grupo passará a ter 68,5% do capital votante e 29,2% do capital econômico