Bitcoin (BTC) despenca e preço do barril de petróleo dispara após ataque terrorista no Oriente Médio; entenda o que está por trás

Um ataque de drones atingiu o aeroporto da cidade de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, na madrugada desta segunda-feira (17). Rebeldes houthis do Iêmen assumiram a autoria.

Como trata-se de um dos maiores produtores de petróleo do mundo, as cotações internacionais da commodity dispararam e o barril do Brent chegou a ser negociado na casa dos US$ 88, maior valor desde 2014. 

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E não foi só isso: como reflexo do ataque, o Bitcoin (BTC) chegou a cair 3% nas últimas 24 horas, sendo negociado na casa dos US$ 41 mil. 

Isso acontece porque, se os Emirados Árabes, enquanto grandes produtores de petróleo, reduzem a oferta do produto, o mundo inteiro é afetado porque os preços tendem a subir — lei básica da oferta e procura. 

Esse cenário faz com que o risco global aumente e  que os investidores procurem por ativos mais seguros. Assim, o conflito beneficia os chamados Treasuries, títulos do Tesouro norte-americano.

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O retorno do Treasury de dez anos, principal referência no mercado, ultrapassou a casa dos 1,80%.  Quanto maior a taxa desses papéis, menor a atratividade dos investimentos de maior risco, como a bolsa e o bitcoin. 

E a Petrobras? 

Todas as vezes que as cotações do petróleo sobem, as atenções no Brasil se voltam para a Petrobras (PETR4 e PETR3). 

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Isso porque a política de preços da estatal, chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), faz com  que o preço do petróleo nas refinarias acompanhe as cotações do mercado internacional. 


 O preço do petróleo já vinha sendo pressionado diante do risco de uma ação militar russa na Ucrânia, além de conflitos no Cazaquistão. O aumento no valor da commodity levou a Petrobras a promover um reajuste nos combustíveis no início do ano.


Com a aproximação da corrida eleitoral, a margem para a estatal acompanhar as cotações internacionais deve diminuir. Então qualquer tentativa de intervenção na política de preços dos combustíveis deve ter reflexo sobre as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4).

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Webstories: Beatriz de Azevedo 


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