‘A bolsa brasileira não tem vocação para quebrar’: ações dos bancos estão baratas, pagam bons dividendos e podem ajudar a atravessar a turbulência

Por mais que o mercado esteja passando por um mau momento, esta não é a primeira vez que o investimento em ações parece uma péssima decisão. Nas últimas décadas, o Brasil passou por momentos até mais difíceis do que este.

A hiperinflação antes do Plano Real, a crise da desvalorização da moeda em 1999, a crise financeira de 2008 e a recessão brasileira no biênio 2015/2016 foram apenas alguns dos episódios que abalaram o investimento em ações por aqui.

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Mas, para Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, a bolsa brasileira não tem vocação para quebrar.

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De acordo com Ruy Hungria, especialista em bolsa e opções da Empiricus, vender todas as suas ações não é a resposta para o momento. Mas isso também não quer dizer que é para comprar qualquer coisa agora.


O momento exige cuidado: uma classe de ativos que se encaixa bem é a dos bancos tradicionais. 


Nos últimos anos, suas ações foram jogadas para escanteio, com os juros baixos e bolsa aquecida favorecendo as fintechs. A narrativa era de que os bancos não conseguiriam se adaptar, mas a realidade tem se mostrado bem diferente. 

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Com expectativa de elevação da Selic nos próximos trimestres, a atividade de crédito volta à cena, algo que os bancões fazem bem e as fintechs não conseguiram dominar. 


Além disso, os bancos tradicionais estão conseguindo se adaptar bem ao digital: no Santander (SANB11), 33% dos novos clientes são oriundos de canais digitais; nos últimos 2 anos, 54% das contas abertas no Itaú (ITUB4) vieram de canais digitais e o app do Banco do Brasil (BBAS3) é tido como o melhor do setor. 


Bons, baratos e com ótimos dividendos: 


É pouco provável que as ações tripliquem de valor até nos próximos 12 meses. 


Mas, elas devem cair menos do que o resto do mercado se as coisas piorarem, por causa dos seus múltiplos baixos, da resiliência de resultados e dos elevados dividendos esperados para o próximo ano, o que faz desses ativos ótimas escolhas com a finalidade de proteção e renda.

O Banco do Brasil (BBDC4), por exemplo, pode pagar um dividend yield de 7,1% em 2022. Já o Itaú (ITUB4) deve chegar em 5,6%. Para Ruy Hungria, as ações dos bancos privados devem ter a preferência do investidor em razão das eleições de 2022

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Webstories: Beatriz Azevedo



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