5 motivos por que o Ibovespa não para de cair; entenda
Na tarde desta quinta (21) o Ibovespa cai cerca de 3% e o dólar se aproximou de suas máximas históricas ao subir por volta de 2,30% e bater os R$ 5,66. Veja 3 motivos por trás:
Auxílio Brasil, o novo ‘Bolsa Família’:
Na noite desta quarta (20) o Ministro da Economia, Paulo Guedes admitiu a possibilidade de furo no teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil, de R$ 400 reais.
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Guedes afirma que existe uma necessidade de gastar R$ 30 bilhões fora do teto — norma que impede o crescimento de despesas acima da inflação — o que desagradou o mercado.
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A ‘licença para gastar’ preocupa o mercado financeiro, principalmente em um governo que tenta contornar a queda da popularidade no ano que antecede as eleições. O medo é que a falta de compromisso com o teto leve a um descontrole fiscal no país.
Inflação em disparada:
A elevação da taxa de juros, aliás, está longe do seu fim. Com a inflação acima de 10% nos últimos 12 meses, a renda fixa se torna mais atrativa para os investidores e empresas que precisam de empréstimos e financiamentos para crescer são cada vez mais prejudicadas.
Com a reabertura econômica, a tendência é que os preços continuem crescendo e a persistência da crise hídrica devem afetar o Brasil fazendo o mercado precificar uma Selic de dois dígitos já em 2022.
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Aumento de gastos sem reformas:
Um outro ponto que incomoda os investidores é que, as reformas administrativas e tributária — consideradas essenciais para a melhora das contas públicas — seguem sendo abrandadas.
E, quanto mais próximos do período eleitoral, menos chances essas reformas têm de serem aprovadas.
Ritmo de crescimento da China:
O gigante asiático tem mostrado sinais de desaceleração no ritmo de crescimento. Como exportador de commodities, o Brasil sofre com a queda na demanda do principal país consumidor do mundo.
Retirada dos estímulos americanos:
Conhecida como ‘tapering’, a retirada dos estímulos americanos na economia deve acontecer em breve e é aguardada com atenção, porque vai mexer com o mercado.
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Webstories: Beatriz Azevedo
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