Seu hotel reservado com criptomoedas
Tem gente grande expandindo seus negócios em moedas digitais enquanto muita gente acredita que esse mercado acabou
Ainda não me decidi se gosto mais de café ou de acompanhar o mercado de criptomoedas.
Os dois fazem parte do meu dia a dia e, na dose certa, são exatamente aquilo que espero que eles sejam.
Por outro lado, se cometo algum exagero, seja com cinco expressos duplos no dia, seja com o excesso de leituras sobre o mercado, fico ansioso sem razão.
Por isso, recorrentemente tento parar um pouco de acompanhar o mercado e pausar o consumo dos expressos um atrás do outro, para ler e beber outras coisas.
E é nesses momentos que minha cabeça trabalha, no meu subconsciente, na busca por conectar os pontos e possivelmente gerar ideias de investimento.
Foi em um desses momentos que tive a sacada de criar o evento da "Era pós-Bitcoin", que traz informações direto da capital financeira do mundo, Nova York.
Mas, além disso, quando vejo que uma empresa do mundo cripto está expandido operação e parcerias em um mercado que para a maioria acabou, percebo que o valor é realmente diferente de preço.
É o caso da Binance, que fechou uma parceria com a Tripio para oferecer reserva de mais de 450 mil hotéis utilizando a binance coin.
Da mesma forma aconteceu com investidores que aportaram capital nos primeiros anos de bitcoin e ether.
Mesmo com o mercado caindo 86 por cento em média, eles continuam firmes na tese e colocando grana naquilo que acreditam.
Mike Novogratz, investidor de risco que apostou alguns milhões em ether no seu ICO, perdeu mais de 100 milhões de dólares durante essa queda recente.
Mesmo assim, por ter aportado muito no começo, ele continua com saldo positivo desde o seu primeiro investimento.
Se ele saísse do mercado hoje, ainda poderia se gabar de ter feito um dos melhores trades da sua vida. No entanto, ele não saiu e continua investido em projetos ligados à criptoeconomia.
E tanto o CEO da Binance como Novogratz, já poderiam ter se aposentado do mercado facilmente.
Mas ambos pretendem deixar um legado nessa nova economia disruptiva. E eu realmente compro as ideias deles, sempre com o viés de longo prazo, mas sem tirar os pés do chão.
Um olho no peixe e outro no gato.
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