Reforma da Previdência elevará a renda dos mais pobres
A afirmação é do Ministério da Economia, que apresentou mais um estudo para defender a proposta do governo
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia segue na batalha da comunicação e tentando responder à pergunta: “O que eu ganho com a reforma da Previdência?”.
A SPE já apresentou um estudo afirmando que todos estaremos R$ 5,8 mil mais pobres em 2023 sem a realização da reforma. Agora, os técnicos liderados pelo secretário Adolfo Sachsida mostram que esse ganho de renda proveniente do impacto da reforma na economia se concentrará na parcela mais pobre da população.
Para fazer isso, a população foi dividida em 10 segmentos, em que o menor decil corresponde aos 10% mais pobres e o maior aos 10% mais ricos. Feito isso observa-se a variação anual média da renda de cada decil em dois cenários diferentes, no período 2019-2023. Um sem a adoção da nova Previdência, usando uma média de variação do PIB de queda 0,5% ao ano; e outro com a adoção da reforma, com taxa média de crescimento de 3% ao ano.
O resultado mostra que o decil mais pobre é o que mais ganha com a reforma, com aumento médio anual de renda familiar de 3,48% ao ano, contra um avanço de 2,63% do decil mais rico.
Sem reforma é o mais pobre que tem maior perda, com redução da renda média anual de 0,54%, contra retração de 0,41% do mais rico.
“Dessa forma, a nova Previdência traz ganhos a todos os brasileiros, mas favorece, particularmente, aqueles com renda mais baixa, cuja renda média terá maior aumento”, diz o estudo.
Os estudos da SPE tentam municiar o governo e sua base aliada de argumentos fundamentados para defender a reforma e lutar contra as "fake news" de que a parcela mais pobre da população será penalizada.
Segundo a SPE, a proposta tem como objetivos fundamentais propiciar as bases para a sustentabilidade fiscal e garantir um sistema previdenciário mais justo, ao cobrar contribuição previdenciária menor de quem ganha menos e combater privilégios de categorias específicas.
Nessas "categorias específicas" estão boa parte do funcionalismo público e dos trabalhadores privados de maior renda que se aposentam mais cedo por conseguirem completar o tempo de contribuição.
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