Quem tem medo da concorrência? Netflix testa novas ferramentas
Companhia deve enfrentar mais concorrência com lançamento de seus serviços de streaming da Disney e Apple na segunda metade de 2019
Quem nunca ficou por vários minutos em frente ao computador ou com o celular em mãos até encontrar um filme ou série para ver? Ciente disso, a Netflix está disposta a encontrar maneiras de tornar mais divertida a experiência de escolher e assistir ao seu catálogo.
A mais recente delas é um feed parecido com o a linha do tempo do Instagram, segundo o site Business Insider. A publicação diz que a empresa está testando um feed que inclui conteúdo extra de programas de TV e filmes, além da possibilidade de compartilhamento pelos usuários.
Na versão de testes que alguns usuários tiveram acesso, o recurso aparece em uma guia chamada "Extras". Segundo o porta-voz da Netflix ao site Business Insider, os testes variam de duração e região.
"Estamos testando um feed de extras de vídeo em nosso aplicativo móvel para ajudar os fãs a se conectarem mais profundamente com os títulos que amam e descobrirem novos conteúdos para assistir", disse.
Outro teste recente feito pela empresa foi uma ferramenta de lista semanal de títulos mais assistidos em sua plataforma no Reino Unido. Já no ano passado, a empresa lançou trailers na vertical, no estilo do Snapchat, em seu aplicativo para celular.
Vem mais concorrência aí
A Netflix não vive exatamente uma situação confortável. A companhia deve enfrentar mais concorrência até o final do ano. Em novembro, a Disney estreia seu próprio serviço de streaming. A Apple também tem promessa semelhante para a segunda metade de 2019.
Mas no período entre janeiro e março, a Netflix superou as expectativas do mercado. A empresa ganhou globalmente 7,86 milhões de novos assinantes, contra 7,14 milhões esperados. Só nos EUA houve 1,74 milhão de novos assinantes ante o 1,57 milhão esperado pelos analistas.
No primeiro trimestre, o lucro foi de US$ 344,1 milhões, contra US$ 290,1 milhões no mesmo período do ano passado. A receita também cresceu: de US$ 3,7 bilhões para US$ 4,52 bilhões. O faturamento veio em linha com as expectativas.
Os papéis da empresa fecharam o pregão desta sexta-feira (7) em alta de 1,05%, cotados a US$ 360,87, na Nasdaq.
*Com informações da Business Insider e Estadão Conteúdo
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