🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Balanço SPE

Queda do juro no Brasil é estrutural, diz Ministério da Economia

Entre 2011 e 2013, queda de juros foi feita “na marra” e se tornou insustentável. Agora, Selic menor é vista como sustentável

Touros e Ursos Capa Podcast – Selic Queda – Baixa
Imagem: Seu Dinheiro / Shutterstock

A consolidação fiscal e a inflação ancorada permitiram ao Banco Central trazer a taxa de juros básica (Selic) para o menor valor histórico, atualmente em 5,5% ao ano, e com várias instituições prevendo redução nesse valor, tanto nesse, como no próximo ano.

É com essa frase que a Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, abre a parte da nota “Muito Além da Previdência: A economia nos primeiros nove meses de governo”, na qual constata que a queda do custo do dinheiro no país é estrutural.

“No período de 2011 a 2013, tentou-se reduzir os juros na marra, não levando em conta os fundamentos da economia. A inflação esperada não acompanhou o movimento de queda dos juros e essa se tornou insustentável. No atual governo, diferentemente, a redução dos juros reais é resultado de políticas monetárias e fiscais estruturais, sendo, portanto, sustentável”, diz a SPE.

Principais vetores

Segundo a SPE, três políticas contribuem para essa trajetória de queda estrutural do juro:

  • o controle sistêmico das despesas públicas, que garante um cenário de equilíbrio fiscal de longo prazo
  • redução substancial do direcionamento de crédito, melhorando as condições do mercado de crédito livre
  • redução da meta de inflação, conjugada à credibilidade da política monetária

Para avaliar a sustentabilidade da queda dos juros, a SPE considera a evolução da taxa de longo prazo em comparação à inflação implícita. Na figura abaixo, observa-se uma queda substancial da taxa de juros longa, alcançando o mínimo histórico. Além disso, observa-se de forma concomitante a queda da inflação esperada, o que indica a sustentabilidade da queda dos juros.

Consequências

O que se espera dessa redução estrutural dos juros, segundo a SPE, é uma expansão do volume de crédito, a criação de um ambiente mais previsível, que favorece planejamento de longo prazo, e uma redução no custo de carregamento da dívida pública.

“Esses resultados virtuosos na inflação e nos juros são resultado direto da política econômica adotada pelo Governo nesses primeiros meses. O País está definitivamente conquistando um ambiente favorável à retomada do crescimento. É preciso perseverar no mesmo rumo e continuar promovendo as reformas essenciais para a retomada vigorosa das taxas de crescimento na economia brasileira.”

Compartilhe

DEU RUIM!

Powell derruba as bolsas mundo afora ao dar um alerta que o mercado não queria ouvir — veja o recado do presidente do Fed em Jackson Hole

26 de agosto de 2022 - 12:26

O tão aguardado discurso do chefão do maior banco central do mundo aconteceu depois da divulgação de dados que mostraram que a inflação perdeu força nos EUA e, ainda assim, os investidores não gostaram do que ouviram; entenda por quê

Ajuste na carteira

De olho no fim da alta dos juros, Itaú BBA recomenda menos prefixados curtos e mais Tesouro IPCA+ 2035 no Tesouro Direto

11 de agosto de 2022 - 13:25

Após rali recente dos prefixados, banco sugere venda para realizar ganhos e compra de papéis mais longos

Eles estão indo bem!

Tesouro Direto: títulos preferidos de analistas e gestores têm alta no ano e vivem rali – e ainda há espaço para mais

8 de agosto de 2022 - 6:30

Para além do Tesouro Selic, prefixados e Tesouro IPCA+ de prazos curtos estão se saindo bem de forma talvez até meio surpreendente – mas tem explicação!

aperte o play!

Onde investir com o fim da alta dos juros no Brasil: com a Selic chegando ao topo, é hora de mudar algo na carteira?

6 de agosto de 2022 - 7:00

No podcast Touros e Ursos da semana, o debate é sobre como ajustar a carteira de investimentos ao fim do ciclo de alta dos juros, que se já não chegou, está realmente muito perto

JUROS (AINDA) MAIS ALTOS

Copom eleva a Selic em mais meio ponto, a 13,75%, e avisa os passageiros: o avião dos juros está quase em altitude de cruzeiro

3 de agosto de 2022 - 18:35

Conforme projetado pelo mercado, a Selic chegou a 13,75% ao ano; veja os detalhes da decisão de juros do Copom

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

Também tem risco!

Melhor momento para investir em renda fixa ainda está por vir – mas convém evitar emissores desses setores

28 de julho de 2022 - 21:02

Ulisses Nehmi, da Sparta, e Marcelo Urbano, da Augme, gestoras especializadas em crédito privado, falam das perspectivas para a renda fixa e os setores mais promissores ou arriscados

Insights Assimétricos

O Fed entre os juros e a inflação: por que estamos na semana mais importante de julho?

26 de julho de 2022 - 7:11

O Federal Reserve (Fed) se vê entre a cruz e a espada: subir juros de um jeito agressivo e afetar a economia, ou deixar a inflação alta?

APERTO MONETÁRIO

Surpresa #sqn: Por que o Banco Central Europeu não pega o mercado desprevenido nem mesmo quando surpreende

21 de julho de 2022 - 11:34

BCE elevou a taxa de juro mais do que vinha antecipando; em compensação, lançou um programa de compra de títulos para evitar a chamada ‘fragmentação’

TREASURIES NA BERLINDA

Por que a China e o Japão estão se desfazendo – em grande escala – de títulos do Tesouro do Estados Unidos

20 de julho de 2022 - 14:30

Volume de Treasuries em poder da China e do Japão estão nos níveis mais baixos em anos com alta da inflação e aumento dos juros nos EUA

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies