🔴 SÉRIE EMPIRICUS IN$IGTS: +100 RELATÓRIOS CORTESIA – LIBERE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
Esquenta dos mercados

Pressão externa pode influenciar mercados negativamente

Desaceleração da produção industrial chinesa em novembro e decisão do Banco Central do Japão de reduzir as compras de bônus preocupam

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
14 de dezembro de 2018
7:12 - atualizado às 8:37
Selo esquenta mercados
Na China, a produção industrial divulgada no início da madrugada cresceu 5,4%, decepcionando as estimativas - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Novos focos de pressão externa podem influenciar os mercados, com a desaceleração da produção industrial chinesa em novembro, a decisão do Banco Central do Japão de reduzir as compras de bônus e o comunicado da União Europeia, que descartou a renegociação do acordo do Brexit. Ainda hoje nos Estados Unidos são destaque as vendas no varejo. Aqui, a agenda é fraca, com os negócios a reboque das mudanças no cenário internacional que afetam os países emergentes.

Na China, a produção industrial divulgada no início da madrugada cresceu 5,4%, decepcionando as estimativas de uma expansão de 5,9%, em mais um sinal de esfriamento da economia. Ruim para as commodities.

Também vieram mal as vendas no varejo, que desaceleraram de 8,6% em outubro para 8,1% em novembro, da previsão de 8,8%. Na sessão asiática, todas as bolsas estavam no vermelho, assim como os futuros em Nova York.

No Japão, o iene se fortaleceu (113,46/US$) após o Banco Central do Japão anunciar a redução das compras de ttulos de cinco a dez anos, a partir da próxima segunda-feira, numa iniciativa que visa reduzir a liquidez e os estímulos monetários.

Já a libra passou a cair com o comunicado da União Europeia descartando a possibilidade de mudar as condições do Brexit. Embora a primeira ministra do reino Unido, Theresa May tenha escapado da moção de censura, não tem votos para aprovar o acordo no Parlamento.
Na próxima quarta-feira, a União Europeia divulgará documentos para um cenário de divórcio sem acordo, o chamado “hard Brexit”. O presidente da Comissão Europeia, Jean‐Claude Juncker disse que May “está lutando duro, mas não vemos resultado”.

No Brasil, as ondas de aversão ao risco já frustraram o rali de Natal (quando vários investidores voltam para a Bolsa, em dezembro) e projetam incertezas para 2019. A aposta na agenda reformista do futuro ministro da economia, Paulo Guedes, é o que tem sustentado um nível moderado de otimismo dos investidores, mas os avanços estão nas mãos do Congresso e das condições de governabilidade do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Copom avisou

Os alertas para a frustração fiscal e os riscos externos foram dados pelo comunicado do Banco Central, mas eles não foram considerados, ontem, quando o mercado preferiu ficar só com o lado bom. A recuperação lenta da economia, a elevada ociosidade e a trajetória benigna da inflação (até abaixo da meta) permitem projetar um tempo mais longo de juros baixos, em condições favoráveis para todo o resto.

As primeiras apostas de que a Selic pode nem subir em 2019 rivalizam com o aperto dos juros pelo Federal Reserve, o banco central americano, um deles contratado para a semana que vem e mais três no ano que vem, apesar dos apelos do presidente dos EUA, Donald Trump.

Junto com a pressão das remessas de fim de ano, isso explica boa parte da alta do dólar ontem, quando subiu 0,67%, para R$ 3,8840. A máxima intraday (R$ 3,8955) revela o flerte explícito com o patamar R$ 3,90.

O investidor externo mantém elevado o estoque em posições compradas no câmbio (US$ 40 bilhões), em nível próximo aos picos da eleição, no hedge contra o perigo de as coisas darem erradas no novo governo.

É verdade que o dólar também refletiu a alta contra o iene (113,61/US$) e o euro (US$ 1,1363), após o recado do Banco Central Europeu, que baixou as projeções do PIB e prometeu juro zero até o fim de setembro.

Show me the money

A saída do capital externo não se manifesta só no câmbio, mas continua na bolsa. Na terça-feira, houve mais uma forte retirada (R$ 485,2 milhões) da B3 pelo investidor estrangeiro. Naquele dia, o Ibovespa fechou em alta de 0,59%, a 86.419 pontos, longe da máxima, quando superou 87.500 pontos.

Muy amigo

Em Nova York, houve algum desconforto com os ruídos em torno de Trump, um dia após seu advogado Michael Cohen ser sentenciado a 36 meses de prisão por violações de campanha e evasão tributária. Cohen diz que o presidente sabia do suborno pago a duas mulheres com quem Trump teria mantido casos extraconjugais. Mas Trump negou responsabilidade e acusou o ex‐assessor de agir por conta própria.

Com o caso de volta à cena, Trump voltou a prever um “acordo fantástico” com a China, que seria “incrível” para a economia americana, mas, desta vez, o efeito foi pífio nas bolsas em Wall Street.
O índice Dow Jones chegou ao fim do pregão em leve alta de 0,29%, a 24.597,38 pontos, o S&P 500 fechou estável (‐0,03%), a 2.650,54 pontos, e o Nasdaq teve queda moderada de 0,39%, a 7.070,33 pontos.

Agenda

Às 11h30, em Nova York, as vendas no varejo norte americano em novembro devem crescer menos: +0,1% (+0,8%/outubro). Excluindo automóveis, a previsão é de uma expansão de 0,2%, também abaixo do mês anterior (+0,7%).

Mais tarde, às 12h15, a produção industrial de novembro nos EUA tem previsão de +0,3% (+0,1%/outubro). Também estão previstos para hoje os índices preliminares índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) de dezembro, industrial e de serviços (12h45). Às 16h, Baker Hughes (uma das maiores empresas de serviços de campos de petróleo do mundo) divulga os poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA.

Aqui

A agenda tem como destaques os dados de serviços em outubro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 9h) e emprego da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp (15h).

No Congresso, resta a apenas a votação do Orçamento/2019, prevista para a próxima terça-feira, para que comece o recesso de fim do ano. A Câmara já antecipou as férias, realizando ontem a última sessão plenária.

Isso acabou sendo positivo porque poupou o novo governo de algumas pautas‐bomba, como o projeto que trata do fundo social do pré‐sal para Estados e municípios com um perdão de dívida para Cemig (R$ 4 bilhões).

Outro projeto que ficará para a próxima legislatura é o que perdoa as dívidas do Funrural.

Curtas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu liminar que anulava leilão da Amazonas Energia e liberou venda da CEAL (quarta-feira).

Tribunal de NY aprovou em caráter definitivo o acordo fechado pela Eletrobras em ação coletiva.

Na Ultrapar, o conselho de administração aprovou plano de investimentos para 2019, no valor de R$ 1,762 bilhão.

A MMX informou que foi aprovada a redução do capital social da companhia para R$ 30 milhões.

Na Copasa, o conselho recomendou aprovação do Programa de Investimentos para 2019 (R$ 786 milhões).

Na Cyrela, o conselho aprovou pagamento de dividendos intermediários de R$ 0,5987/ação.

A Klabin informou que constituiu uma sociedade para a exploração da atividade florestal em Santa Catarina.

Na Localiza, o conselho de administração aprovou o pagamento de JCP de R$ 0,0745 por ação.

A B3 comunicou que a GIC Private Limited vendeu ações e passou a deter menos de 5% de participação.

 

 

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar