Oi diz que não há interesse formal da dona da Claro em fazer negócios
Em recuperação judicial desde 2016, a operadora de telefonia tem sido alvo de especulações e conversas nos bastidores quanto ao seu destino
A operadora de telefonia Oi informou nesta quinta-feira (17) que não há propostas formais feitas pela América Móvil por seus ativos. As ações ON da companhia eram negociadas a R$ 0,97 hoje, numa baixa de 1,02%.
Em recuperação judicial desde 2016, a operadora de telefonia tem sido alvo de especulações e conversas nos bastidores quanto ao seu destino. Uma das mais recentes dizia respeito a um possível interesse da dona da Claro.
Segundo o notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, o presidente do grupo mexicano, Daniel Hajj, disse em teleconferência com analistas, no último dia 16, que a América Móvil estava aberta a discussões.
"A administração da Oi tem monitorado continuamente as opções disponíveis e avaliará todas as alternativas estratégicas que possam fazer sentido para a companhia e seus acionistas, quando e se as mesmas se apresentem formalmente", diz a empresa.
Na semana passada, o jornal espanhol Expansion afirmou que a Telefônica negocia um acordo com a Telecom Itália (dona da Tim) e a América Móvil para comprar os ativos da Oi.
Oi de olho no Congresso
Em setembro, o Senado aprovou o projeto que atualiza o marco legal das telecomunicações no País. O texto beneficia a Oi. A avaliação é que o encaminhamento do novo marco legal tende a desencadear diferentes ondas de investimentos no setor.
À época, em relatório divulgado a clientes, os analistas do BTG disseram que a nova legislação era um gatilho importante para a Oi. "Acreditamos numa economia na ordem de R$ 1 bilhão com despesas regulatórias da companhia".
Outro ponto importante ressaltado pelos analistas é de que o marco regulatório pode aumentar também as chances de fusões e aquisições.
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