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O Bonde do Tigrão ganhou o mundo (de novo) com ‘tchutchuca’ e Paulo Guedes

Bastou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) disparar “Tigrão” e “Tchutchuca” para o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Leandro, líder do Bonde do Tigrão, adentrou ao mundo das Celebs!

9 de abril de 2019
8:59 - atualizado às 12:41
Bonde do Tigrão
Bonde do Tigrão - Imagem: Divulgação/ Facebook

“Deus é bom o tempo todo o tempo todo Deus é bom”! Brasileiro antenado, você deve saber de quem é essa frase. Não sabe? Se chutou Jair Bolsonaro errou feio, lamento dizer. Quer tentar de novo? Mais uma pista: no último ano, nosso frasista reprisou sem parar “Obrigado”, “Deus”, “Família”. Nada ainda? Vamos lá! Na semana passada, num misto de tensão, surpresa e diversão, sua fama foi renovada na Câmara dos Deputados. Isso mesmo.

Bastou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) disparar “Tigrão” e “Tchutchuca” para o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Leandrinho, líder do Bonde do Tigrão, adentrou ao mundo das Celebs!

Leandrinho, Gustavo, Tiago e Vaguinho – funkeiros da Cidade de Deus, um dos bairros mais violentos do Rio de Janeiro – lançaram seu “Bonde” em 1999.

E não poderia ser diferente.

Aquele ano estava reservado, de fato, a novidades no Brasil.

O real sofreu uma maxidesvalorização, a inflação disparou e o Banco Central elevou o juro às alturas. Em menos de duas semanas, o dólar – praticamente fixo desde o Plano Real em 1994, mas afastando-se da paridade 1 para 1 em 1998 – saltou quase 56%. A inflação, de 1,65% em 12 meses em dezembro de 1998, em março de 1999 já era o dobro e, nem dezembro, estava em 8,94%. A Selic quase dobrou, para 45% ao ano.

Dá para imaginar que a economia entrou em curto circuito. Ao final desse processo surgiu o “tripé macroeconômico” – receita de política econômica pautada pelo regime de metas para inflação, câmbio flutuante e equilíbrio fiscal.

Depois de muuuitas idas e vindas, temos hoje inflação voltando à meta depois de passar um ano abaixo dela e temos também o câmbio flutuante. Só não temos equilíbrio fiscal. E é exatamente isso que a equipe econômica busca, dando o primeiro passo em direção à mãe das reformas, a da Previdência.

Tchutchuca nas redes

A reforma da Previdência mexe com a vida de todos os brasileiros, mas o assunto só ganhou corpo nas redes sociais, graças ao “Tigrão” e à “Tchutchuca”.

Em 24 horas, do dia 4 do depoimento do ministro Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara até às 12 horas do dia 5, ele foi alvo de 235.572 manifestações de internautas, informa Marilia Stábile, diretora geral da .MAP-Mapeamento, Análise e Perspectiva, empresa especializada no monitoramento e análise de conteúdo nas redes sociais.

O levantamento da .MAP reflete 90% do Twitter e 10% do Facebook, com 5% de margem de erro. Os dados mensais analisados consideram as manifestações transformadas em impacto, que refletem um universo de 30 milhões de posts mensais. O impacto avalia a relevância das postagens, refletidas em número de seguidores que postam, likes, compartilhamentos e comentários.

O estilo “direto” das declarações do ministro “jantou a oposição” ao defender o projeto de reforma da Previdência na opinião de 72% dos internautas que participaram de discussões sobre a audiência na CCJ, conta Marilia.

Esse percentual refere-se ao índice de aprovação das redes.

Mas não pense você que essa avaliação sobre as afirmações de Paulo Guedes é sinônimo de adesão à reforma das aposentadorias. Não é, não! O apoio é à reação do ministro aos ataques considerados “chulos”, “excessivos” e “despreparados” de parlamentares da oposição.

#somotodospauloguedes

A proposta da Nova Previdência não mobiliza redes sociais, e no dia do depoimento do ministro da Economia, a movimentação dos internautas foi exceção, diz a .MAP. Em março, o debate sobre a reforma alcançou apenas 3,23% da soma de vários temas que envolvem política, economia e bem-estar. Em fevereiro alcançou 3,26%. Em janeiro, início do debate, era 0,17%.

A hashtag #somotodospauloguedes, que exigiu esforço e organização pró reforma, colheu resultados e respondeu por 7% do apoio total da amostra analisada. Em contraponto, sem mobilização e somente reagindo ao estímulo do depoimento do ministro na CCJ, as menções críticas usando as expressões “Tchutchuca” e “Tigrão”, somaram, juntas, 10% do total, mostra o levantamento da .MAP.

Esse (ainda) baixo interesse pela reforma previdenciária seguramente não surpreende Guedes. Ontem, durante um evento promovido pelo “O Globo e Valor Econômico”, perguntado sobre eventuais pretensões políticas, depois de manifestantes gritaram seu nome em eventos no fim de semana, ele disse que “ministro da Economia aplaudido já é raro, aplaudido por medida impopular como reforma da Previdência é incompreensível”.

Para Guedes, tal fato só pode ser explicado pela existência de uma compreensão maior da população dos atuais conflitos que temos na economia. “A reforma faz ajuste no passado, mas deixa uma porta aberta para o futuro com o regime de capitalização”, voltou a dizer.

A depender da evidente animação do ministro com o trabalho que vem desempenhando no governo Bolsonaro, a reforma da Previdência segue em frente e outras virão.

Resposta do Bonde

Leandrinho lamentou que o ministro Paulo Guedes tenha sido desrespeitado pelo deputado Zeca Dirceu. “Além de ser uma autoridade, [o ministro] é um senhor de idade”, disse Leandrinho ao “Extra”.

Ministro, não leve a mal... o Leandrinho tem fãs de carteirinha e do coração. E suas postagens são curtidas por filhos e filhas. Os netos estão quase lá. É só crescer mais um tantinho...

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