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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
ESTRATÉGIA PARA CRESCER

Mesmo quem não tem imóvel pode ganhar dinheiro no QuintoAndar, o app de aluguel

Para avançar no mercado imobiliário, empresa criou programa que paga comissão para pessoas que indicarem imóveis para alugar; comissão pode chegar a R$ 300 por cadastro

Kaype Abreu
Kaype Abreu
5 de maio de 2019
5:29 - atualizado às 14:40
Prédios em São Paulo
Prédios em São Paulo - Imagem: Shutterstock

O QuintoAndar, que começou em São Paulo como uma startup em 2013, paga para quem indicar imóveis para o cadastro no site. Trata-se de mais uma estratégia para ganhar espaço no mercado imobiliário brasileiro.

A empresa ganha mercado com um app em que o usuário pode encontrar uma nova moradia ou disponibilizar sua casa ou apartamento para alugar, sem exigir fiador. A empresa faz uma análise de crédito rigorosa e garante o pagamento do aluguel ao proprietário do imóvel.

A imobiliária virtual pede reforços para outras pessoas indicarem imóveis disponíveis com os programas IndicaAí ou ao Parceiros da Portaria. Os interessados precisam entrar em contato com o dono do imóvel que ele sabe que está vago. Com a autorização do proprietário, o usuário repassa seus dados para a QuintoAndar, que então liga para o dono do imóvel para confirmar o cadastro e, posteriormente, encaminha um fotógrafo — que ajuda a padronizar as imagens dos anúncios do app.

No IndicaAí, a empresa informa que remunera em R$100 o usuário que aponta a moradia para alugar, quando esta é aprovada na base do QuintoAndar. Se houver negociação entre inquilino e dono, quem indicou ainda fica com 10% do primeiro aluguel. 

Já o outro app, o Parceiros da Portaria, é de uso exclusivo para quem trabalha em portaria de prédio. Quando o imóvel recomendado é anunciado na plataforma, o profissional que indicou recebe R$100,00. Se o aluguel é fechado, o usuário recebe R$ 300,00.

Complemento de renda e até trabalho principal

A descoberta do app foi um ponto de ruptura na vida do corretor de imóveis Carlos Henrique Costa. Até um ano e quatro meses atrás, ele trabalhava numa grande empresa do setor do varejo. Era aquela pessoa responsável por treinar grandes equipes. A posição dele era confortável financeiramente. Mas as viagens que a empresa promovia o obrigava a ficar constantemente longe da família — o que era um grande incômodo.

Até que amigos corretores o apresentaram ao QuintoAndar. Costa fez os cálculos e achou que era possível abandonar o emprego. A decisão, ele diz, tem se revelado acertada. "É uma questão de saber seus objetivos e o quanto você quer alcançar de renda por mês", relata.

Ter uma meta não é exatamente o que pensa Marcelo Aparecido de Souza, que trabalha como zelador há 29 anos. Ele diz que foi indicando apartamentos aos poucos e que, nos últimos nove meses, ganhou R$ 2,7 mil. "O dinheiro acaba servindo para lazer ou para comprar algo para meus filhos", conta.

Rotatividade alta

Segundo o diretor de marketing do QuintoAndar, João Gonçalves, a rotatividade de negócios é alta entre que usa o aplicativo. Entre outras razões, ele aponta a pouca burocracia no processo do aluguel. O diretor de marketing conta que, na média, o inquilino usuário do app é "um pouco mais novo" que o proprietário do imóvel.

Para Gonçalves, o trunfo da empresa é que seu produto combina tecnologia com a aposta numa mudança de cultura da sociedade, para oferecer um serviço. Ele afirma que, cada vez mais, as pessoas passam a perceber a aquisição ou aluguel de um imóvel não mais como um investimento para a vida toda. "Meus pais vivem há 40 anos na mesma casa, mas, para minha geração e para as seguintes, essa é uma escolha que não faz mais sentido", diz. 

A empresa informa que, desde 2013, mais de 60 mil imóveis foram disponibilizados no app, que recebeu, entre outros aportes, R$ 250 milhões de um negócio liderado pela General Atlantic. Atualmente, está presente em 23 cidades.

Para este ano, a iniciativa espera consolidar a operação no Brasil. "Entendemos que, lá fora, a maioria dos países tem algumas dores de cabeça relacionadas ao aluguel, mas, tendo resolvido os problemas aqui, podemos ter interesse em resolver questões de outros lugares", diz Gonçalves.

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