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Estadão Conteúdo
Não é 1 trilhão, mas...

Mercado precificou reforma de R$ 800 bilhões, diz economista do Santander

Apesar da instabilidade política, Mauricio Molon diz que as notícias foram mais positivas nas últimas semanas em meio às novas projeções do governo

Estadão Conteúdo
29 de maio de 2019
15:35 - atualizado às 18:46
Ministro Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Isac Nóbrega/PR

O economista-chefe do Santander Brasil, Mauricio Molon, acredita que o mercado já precificou uma reforma da Previdência que gere uma economia ao País da ordem de R$ 800 bilhões.

Apesar da instabilidade política, para ele, as notícias foram mais positivas nas últimas semanas em meio às novas projeções do governo, que diminuiu a composição do impacto dos ajustes na aposentadoria oficial.

"O governo reduziu o impacto sob o trabalhador rural, um dos temas que durante as negociações pode acabar caindo. Na hora que incluímos estados e municípios (na reforma) pode gerar uma notícia positiva", disse Molon, em conversa com jornalistas durante o XVIII Encontro Santander América Latina.

Segundo ele, o montante de R$ 1,1 trilhão em economia almejado pelo governo em dez anos pode ser acrescido em cerca de R$ 300 bilhões com a inserção de Estados e municípios na reforma.

Molon ponderou que essa cifra depende, contudo, de como será endereçada a questão dos militares e policiais na reforma da Previdência.

Urgência

Ele afirmou que a reforma tributária pode caminhar juntamente com a da Previdência, mas não deve ser colocada no topo da agenda do governo neste momento. "A reforma tributária é muito importante, mas a da Previdência é mais urgente. Não é que é mais importante. É mais urgente", avaliou ele, em conversa com jornalistas, durante o encontro.

A proposta de reforma tributária, de Appy e Baleia Rossi e que já está no Congresso, na visão do especialista, é um belo projeto. "Tem também o projeto do governo, que ainda está sendo elaborado e não conhecemos os detalhes", acrescentou Molon, sem fazer uma análise da proposta do governo.

Para ele, outras medidas não deveriam ser deixadas para depois porque o País precisa de fluxo positivo de notícias para as pessoas ficarem mais confiantes.

Segundo Molon, o fato de as reformas tributária e da Previdência caminharem juntas "faz sentido" e pode ajudar a melhorar os indicadores de confiança no País tanto por parte dos consumidores como das empresas.

"A reforma da Previdência é necessária, mas não suficiente para o Brasil crescer mais. O País precisa avançar em termos de fluxo favorável de notícias, outras medidas de ajuste fiscal e que melhorem a produtividade, reduzam a regulamentação excessiva do estado e avançar nas concessões e privatizações", concluiu Molon.

Crédito emergencial

O economista-chefe do Santander Brasil acredita que uma eventual redução do crédito emergencial pedido pelo governo para cerca de R$ 147 bilhões tem mais chances de ser aprovada no Congresso Nacional.

"O valor de R$ 250 bilhões tinha uma folga, por isso, não há problema em aprovar um crédito suplementar menor", reforçou Molon. "É mais fácil. Vai ser aprovado", acrescentou. "A dificuldade dos cerca de R$ 250 bilhões é que não precisava necessariamente (desse valor)", disse ele.

A cifra pode ser menor, segundo Molon, porque o governo conseguirá dinheiro de outras fontes como, por exemplo, a devolução de recursos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e ainda receitas do Banco Central.

O Broadcast/Estadão antecipou na terça que a equipe econômica sugeriu ao deputado Hildo Rocha (MDB-MA) diminuir o valor total de despesas que precisam de um aval especial do Congresso. A nota técnica foi feita em conjunto pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Para que o crédito suplementar passe no Congresso, o governo precisa obter maioria absoluta, ou seja, a aprovação de 257 deputados e 41 senadores.

A aprovação do crédito suplementar é necessária para o governo de Jair Bolsonaro pagar despesas correntes como previdência, benefícios assistenciais, Bolsa Família e subsídios ao crédito agrícola. Do contrário, corre o risco de quebrar a regra de ouro, que estabelece que a emissão de dívida pública só pode ocorrer para investimentos.

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