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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
De olho na economia

Guedes disse que vai usar imposto sobre transações financeiras para financiar transição para capitalização

Guedes destacou novamente que a capitalização poderá criar um novo mercado de poupança e que pode ser capaz de libertar gerações futuras e que o tema deve ser retomado sob a forma de PEC paralela

Ministro da Economia Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Marcos Corrêa/PR

De forma bem humorada e bastante otimista, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (8) em um evento do banco BTG Pactual fechado para o mercado financeiro que vai retomar a pauta da capitalização da Previdência e que deve usar o imposto sobre transações e pagamentos financeiros para financiar a transição para o novo regime previdenciário.

Guedes destacou novamente que a capitalização poderá criar um novo mercado de poupança e que pode ser capaz de libertar gerações futuras. O sistema de capitalização prevê que as contribuições previdenciárias dos trabalhadores sejam direcionadas a uma poupança, que deve ser rentabilizada e que deve sustentar os trabalhadores na aposentadoria.

No regime de capitalização, as contribuições dos trabalhadores são direcionadas a contas individuais e investidas em aplicações financeiras para gerar uma rentabilidade. É formada uma poupança. O valor da aposentadoria, portanto, depende de quanto o trabalhador conseguiu poupar e do retorno dos investimentos.

Olha a PEC paralela

Além de retomar a pauta do regime de capitalização, o ministro reforçou que não desistiu de reincluir os Estados e municípios na reforma da Previdência, mas acredita que eles devem voltar por meio de uma "PEC paralela".

Na última terça-feira (6), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sinalizou que a inclusão dos Estados e municípios deveria ocorrer dessa forma e disse ainda que a discussão sobre o regime de capitalização da Previdência também poderia ser retomada em uma PEC paralela.

Ambas as discussões faziam parte da proposta original do governo, mas acabaram sendo retirados do texto final da reforma por não haver apoio suficiente entre os deputados.

De olho no saneamento e na infraestrutura

Outro tema que veio à tona e que foi anteriormente mencionado pelo presidente da Câmara em um painel anterior foi a questão do saneamento. Acompanhando a ideia de Maia, o ministro da Economia disse que "trilhões de dólares querendo entrar em termos de saneamento e infraestrutura no Brasil [...] E que o fenômeno conhecido como crowding out afastou o investimento privado no país nos últimos anos, mas que agora a ideia é fazer o crowding in e impulsionar o estoque privado".

Ele ainda destacou que a MP do saneamento básico deve entrar em pauta em seguida, depois a liberdade econômica e a reforma tributária.

Ao ser questionado especificamente sobre a reforma tributária, o ministro disse que o conteúdo do texto produzido pelo governo está focado na simplificação total e enfatizou que para a sua aprovação é preciso ter uma direção clara e inequívoca quanto ao objetivo da reforma.

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