Governo Central tem déficit primário de R$ 16,8 bilhões em agosto
Resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central
O caixa do Governo Central registrou um déficit primário de R$ 16,852 bilhões em agosto, o melhor desempenho para o mês desde 2017 na série histórica, que tem início em 1997, segundo o Tesouro Nacional.
- Veja mais: Investidores comuns estão aprendendo como antecipar o movimento das ações com um dos maiores analistas técnicos do país. VAGAS LIMITADAS. Corra. Entre aqui.
O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em agosto de 2018, o resultado havia sido negativo em R$ 19,657 bilhões.
O resultado de agosto ficou pouco abaixo das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 17,250 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 24 instituições financeiras.
O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 23,650 bilhões a R$ 10,518 bilhões.
De janeiro a agosto, o resultado primário foi de déficit de R$ 52,124 bilhões. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 58,739 bilhões.
Em 12 meses, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 115,2 bilhões - equivalente a 1,61% do Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de até R$ 139 bilhões nas contas do Governo Central.
Dados por instituição
As contas do Tesouro Nacional - incluindo o Banco Central - registraram um superávit primário de R$ 3,775 bilhões em agosto. No ano, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de R$ 79,611 bilhões.
Já o resultado do INSS foi um déficit de R$ 20,627 bilhões no mês passado. De janeiro a agosto, o resultado foi negativo em R$ 131,735 bilhões.
As contas apenas do Banco Central tiveram déficit de R$ 136 milhões em agosto e de R$ 601 milhões no acumulado do ano até o mês passado.
Receitas
O resultado do Governo Central de agosto representa queda real de 1,3% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram queda real de 4,3%. No ano até agosto, as receitas do Governo Central subiram 0,8% ante igual período de 2018, enquanto as despesas caíram 1,3% na mesma base de comparação.
Despesas sujeitas a teto de gastos
As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 1,9% no ano até agosto em comparação com igual período de 2018, segundo o Tesouro Nacional.
Pela regra, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação em 12 meses até abril do ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em 2018, na prática há uma margem para expansão de até 9,3%.
Apesar do enquadramento prévio das despesas do governo federal ao teto, alguns poderes e órgãos estão fora dos limites individualizados - todos devem respeitar o limite de gastos. É o caso, por exemplo, do Senado, da Justiça Militar da União e do Ministério Público da União.
*Com Estadão Conteúdo
Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora
Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade
Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda
Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro
O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?
De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal
Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso
Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses
Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda
Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado
Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto
O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”
O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar
Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores
O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair
Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas
Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420
As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia
Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas
O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC
Leia Também
Mais lidas
-
1
O carro elétrico não é essa coisa toda — e os investidores já começam a desconfiar de uma bolha financeira e ambiental
-
2
Ações da Casas Bahia (BHIA3) disparam 10% e registram maior alta do Ibovespa; 'bancão' americano aumentou participação na varejista
-
3
Acordo bilionário da Vale (VALE3): por que a mineradora pagou US$ 2,7 bilhões por 45% da Cemig GT que ainda não tinha