Gol terá de lidar com questionamentos de minoritários sobre plano de migração
Na semana passada, aérea anunciou que não renovaria o contrato com a Smiles para unificar base acionária de empresas e chegar ao novo mercado
Um grupo de acionistas minoritários da Gol vem se preparando para se posicionar contra o plano de migração da companhia para o Novo Mercado, segmento de maiores exigências de governança corporativa da B3. A informação é da coluna "Broadcast", do Estadão, desta quarta-feira, 24.
Na semana passada, a aérea anunciou que não renovaria o contrato com a Smiles, que vence em 2032, com o intuito de unificar sua base acionária com a da empresa de programas de fidelidade e, dessa forma, levar a Gol ao Novo Mercado.
Para chegar lá...
Para realizar essa migração, a empresa planeja criar ações "PNs especiais" que seriam direcionadas a uma empresa que concentra parte operacional da Gol e da Smiles enquanto haveria alienação das ONs ao fundo Volluto, da família Constatino.
Esse fundo, junto com o mercado, teria os papéis ordinários da Gol, que passaria a ser uma holding listada no Novo Mercado, ainda segundo o jornal. Esse segmento da B3 só permite a listagem de empresas com ações ordinárias.
Além disso, esse modelo vem sendo desenhado pois a empresa não pode ter controle difuso por conta da legislação, que restringe em até 20% no controle de companhias aéreas.
Sem direitos
Os acionistas minoritários pretendem reforçar que se sentem prejudicados com os recentes movimentos da companhia. Aliás, se a aérea for em frente com os planos, esses acionistas perderão direitos políticos diretos na empresa operacional, ainda segundo a coluna Broadcast.
*Com Estadão Conteúdo
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