Foi bom, mas não o suficiente
Sabe quando você se prepara pra caramba para um grande evento, que tem tudo para ser ótimo, mas no fim algum fato avassalador e que foge totalmente do seu controle acaba com a festa? Recentemente eu fiquei sabendo que a grande violinista holandesa Janine Jansen viria ao Brasil para apresentar na Sala São Paulo ao lado da Orquestra Filarmônica de Luxemburgo.
A Janine é uma das maiores solistas do mundo, e eu fiquei logo animada. Comprei ingressos para a noite em que ela tocaria o concerto para violino de Tchaikovsky, meu preferido. E, no segundo ato, a orquestra tocaria a Nona Sinfonia de Dvorák (“Do novo mundo”) que eu sempre sonhei em ouvir ao vivo.
Seria o concerto do ano para mim. Eu estava muito, mas muito empolgada mesmo. Só que, a poucos dias da apresentação, o público foi avisado que Janine não poderia vir pois estava com uma tromboflebite no braço esquerdo. Nesse dia eu aprendi o que é uma tromboflebite e me pareceu horrível.
Foi uma enorme decepção. Felizmente enviaram uma solista substituta, que não fez nada feio. Mas a verdade é que não poder ver a Janine me deixou de coração partido...
Mas a gente tem que encarar a vida com ela é, certo? Nesta terça-feira, todos os olhos do mercado estavam voltados para a tramitação da reforma da Previdência no Senado, que finalmente teve seu relatório aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Boa notícia para os mercados, viva!
É claro que os investidores estavam preparados para comemorar tal fato, mas uma notícia bem mais forte veio lá de fora para jogar água na cerveja de todo mundo: um dado bem fraco da atividade industrial americana veio nos lembrar que nem só de reformas viverá o investidor brasileiro. A nuvem negra da recessão está pairando logo ali no horizonte.
O Victor Aguiar, que é mais das metáforas esportivas do que musicais, comparou o pregão de hoje a uma situação em que o Ibovespa treinou para enfrentar a reforma da Previdência, mas acabou, desavisadamente, tomando um ippon dos dados industriais americanos. E o resultado, infelizmente, foi um tombo. Nesta matéria, ele conta todos os detalhes do pregão de hoje.
Que tal comprar ações da bolsa?
Veja bem, eu não disse ações NA bolsa, mas ações DA bolsa mesmo. Estou falando dos papéis da própria B3, cujos papéis acumulam uma alta de quase 66% só neste ano. Os analistas do UBS, que antes não viam razão para apostar nas ações da administradora da bolsa, saíram de cima do muro e passaram a recomendar a compra dos papéis a seus clientes. Mas engana-se quem pensa que o motivo é a valorização que os ativos tiveram até agora, como você pode ver nesta matéria.
De olho nas gigantes de tec
No vídeo de hoje, nosso colunista Fausto Botelho, um dos maiores analistas gráficos do país, dá uma olhada nas chamadas ações FAANG à luz da análise técnica. Para quem não está familiarizado com o acrônimo, trata-se das iniciais das gigantes de tecnologia Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google. E os sinais não são positivos para essas ações, assim como também não o são para o S&P500, como o Fausto já alertou antes aqui no Seu Dinheiro. Confira detalhes dessa história.
Aguenta aí que tem mais!
A Apple movimentou o mercado de tecnologia em setembro com o lançamento de seus novos modelos de iPhone. E o sucesso foi tanto que tem gente grande no mercado elevando sua recomendação para as ações da companhia, que são listadas lá em Nova York. Mas se você achou que acabou por esse ano, achou errado! A Apple prepara mais uma série de lançamentos até dezembro, e a lista não é pequena, como você confere nesta matéria.
O que fazer com a Telebras?
A saga da Telebras na bolsa continua. Depois de constar na lista de privatizações do governo e de chegar a aventar um fechamento de capital, a estatal agora convocou uma assembleia para discutir uma proposta de aumento de capital. A ideia é arrecadar R$ 1,5 bilhão por meio da emissão de 10 milhões de ações ordinárias e 8 milhões de papéis preferenciais. As condições e os detalhes desse projeto você confere nesta matéria.
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*Colaboração Fernando Pivetti.
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