🔴 [EVENTO GRATUITO] COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE AQUI

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
BOLADA

Ex-revendedor cobra multa de R$ 47 bilhões da Vivo

O empresário Ricardo Hallak foi à Justiça, alegando que a Telesp Celular (hoje Vivo) foi responsável pela bancarrota de seu negócio

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
3 de novembro de 2018
11:38 - atualizado às 11:39
Celular
Celular: valor da indenização é questionado pela Vivo - Imagem: Shutterstock

O empresário Ricardo Hallak, ex-revendedor de celulares, cobra uma indenização de R$ 47 bilhões da Telefônica Vivo. O processo foi aberto em 2006, três anos depois de a pequena rede de lojas de Hallak, a Ricktel, ter ido à falência.

Ele foi à Justiça, alegando que a Telesp Celular (hoje Vivo) foi responsável pela bancarrota de seu negócio. Na segunda-feira passada, Hallak notificou a Vivo, exigindo que a tele fizesse provisão do valor da multa em seu balanço - os resultados acabaram sendo publicados na última terça-feira, sem a reserva.

O valor da indenização é questionado pela Vivo e por advogados ouvidos pela reportagem. A cifra ultrapassa o faturamento da Vivo, que ficou em R$ 43,2 bilhões em 2017, e é igual ao da Ambev, dona da Brahma e da Antarctica.

O cálculo foi feito pela perita judicial Sandra Pestana, que trabalha para 64 juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo. Pessoas a par do processo afirmam que ela se baseou em documentos apresentados pelas partes. Como o valor foi impugnado, o processo voltou à fase de diligência.

A defesa da Vivo questiona o fato de a perícia ter sido feita sem documentos contábeis, com base estimativas equivocadas de lucro líquido e de valores de aparelhos. Já Hallak diz que sempre esteve à disposição da Vivo para negociar, mas que nunca recebeu um contato da empresa.

Histórico

A Ricktel era uma das revendedoras da Telesp Celular nos anos 1990. "Em 1999, fechei contrato comercial com eles e comecei a crescer", diz Hallak. A rede saltou de 10 para 35 lojas, em shoppings da capital e da Grande São Paulo. "Contratei o especialista em franquias Marcelo Cherto para abrir 400 lojas em todo o País confiando na parceria."

Nos meses seguintes, conta Hallak, a Telesp Celular deixou de entregar aparelhos, e a situação financeira da Ricktel piorou. "Eles abriram lojas próprias", recorda. Em 2003, a Ricktel faliu, e Hallak acionou a Justiça.

Depois de recursos dos dois lados, a 37.ª Vara da Justiça de São Paulo deu ganho de causa em primeira instância a Hallak, em junho de 2011, e estipulou indenização R$ 200 mil de danos morais e de mais R$ 200 mil de danos materiais e lucros cessantes. Hallak e Vivo questionaram e o processo foi para a segunda instância.

Hallak solicitou que a perícia da Justiça, não um juiz, estipulasse a multa. Em abril de 2013, Hallak ganhou em segunda instância. A Vivo recorreu.

Quando em 2014 o ex-revendedor ganhou o direito de ter o valor definido por perícia, a Vivo foi ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em outubro de 2017, o STJ decidiu em favor da Perseverance (nome da Ricktel). Em março deste ano, o valor foi calculado em R$ 47 bilhões.

A Telefônica informou "ter impugnado o laudo, que apresenta graves inconsistências e não tem qualquer chancela do Poder Judiciário. A companhia continuará a discutir em juízo o valor." Procurada, a perita não comentou.

Para Luís André de Moura Azevedo, advogado e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nem todas as contingências precisam ser incluídas em provisões, como quer a Ricktel. "É uma decisão que cabe aos advogados da empresa e a auditores independentes."

*Com Estadão Conteúdo

Compartilhe

UP NA CONEXÃO MÓVEL

5G chega a São Paulo hoje e pode multiplicar receitas de Tim, Vivo e Claro — saiba o que esperar da tecnologia

4 de agosto de 2022 - 7:01

As companhias do setor de telecomunicações têm muito a ganhar com a entrada do coração financeiro do país na lista de cidades com a tecnologia

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Oportunidade de lucros de mais de 3% em swing trade com a Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo; confira a recomendação

15 de julho de 2022 - 9:30

Identifiquei uma oportunidade de swing trade – compra dos papéis da Telefônica Brasil (VIVT3). Saiba os detalhes

SEXTOU COM O RUY

A Vivo (VIVT3) e sua estabilidade à prova de crise nos mostram: negócios chatos não são maus negócios

15 de julho de 2022 - 6:11

A Vivo (VIVT3) manteve suas receitas praticamente estáveis nos últimos anos. Ainda assim, esse ‘negócio chato’ gera muito valor ao acionista

EM NOME DA LIVRE CONCORRÊNCIA

Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3) lançam oferta de venda de antenas da Oi (OIBR3)

12 de julho de 2022 - 16:49

A venda de metade das estações de rádio-base (ERBs) faz parte do acordo de aquisição da Oi, aprovada pelo Cade em abril; TIM e Vivo têm até setembro para se desfazer das antenas

DE GIGANTE PARA GIGANTE

Compra dos ativos da Oi (OIBR3) dá uma forcinha extra para os negócios da Telefônica Brasil (VIVT3); saiba como

7 de junho de 2022 - 17:50

A análise é da agência de classificação Fitch Ratings, que manteve a classificação de risco da dona da Vivo em ‘AAA(bra)’, a mais alta na escala de risco de crédito

LIGAÇÃO PERDIDA

Vão devolver? Saiba por que a Oi (OIBR3) e a Vivo (VIVT3) podem pular fora da telefonia fixa no Brasil e o que darão em troca

30 de maio de 2022 - 16:22

Se devolverem a concessão ao final do contrato, em 2025, as teles terão de assumir compromissos de investimentos para levar a banda larga até o interior do País, em regiões ainda carentes de conectividade

VAGAS AFIRMATIVAS

Vivo, Via e B3 abrem mais de 400 vagas para mulheres e PCDs; veja como se inscrever

24 de maio de 2022 - 18:47

No formato híbrido, presencial e home office, as vagas da Via, Vivo e B3 são voltadas para as áreas operacionais e corporativas

BALANÇOS

Telefônica Brasil (VIVT3) vê lucro líquido cair 20,4% no primeiro trimestre; confira os resultados da dona da Vivo

10 de maio de 2022 - 18:17

Receita operacional líquida da empresa, no entanto, é a maior em sete anos, com destaque para o segmento de fibra para o lar (FTTH, na sigla em inglês)

Resultado

Oi (OIBR3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 1,669 bilhão no 4T21; veja os destaques do balanço

5 de maio de 2022 - 8:39

No negócio de fibra, um dos focos da “nova Oi”, a empresa chegou a 3,4 milhões de casas conectadas, com uma receita anual de R$ 2,9 bilhões

OPORTUNIDADES EM TELES

É hora de comprar Tim (TIMS3) e vender Vivo (VIVT3), diz JP Morgan; confira a análise do banco para o setor de telecom após a venda da rede móvel da Oi (OIBR3)

2 de maio de 2022 - 13:31

A compra dos ativos móveis da Oi e as sinergias captadas pelo negócio impactaram Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro de maneira bem diferente; entenda a recomendação

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar