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Estatais

Em manobra, Kassab coloca general na presidência dos Correios

O escolhido é o atual presidente do conselho da estatal, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, com mais chances no governo Bolsonaro

Gilberto Kassab
Gilberto Kassab, das Comunicações: escolhido pelo ministro é o atual presidente do conselho da estatal - Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

Numa manobra para manter o controle dos Correios, o ministro Gilberto Kassab (Comunicações) vai trocar o comando da empresa.

O atual presidente, Carlos Fortner, vai assumir a Diretoria de Operações, dando lugar para um general assumir a chefia dos Correios.

O escolhido é o atual presidente do conselho da estatal, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, que tem mais afinidade e mais chances de permanecer no novo governo de Jair Bolsonaro. A informação foi antecipada ontem pelo blog da Coluna do Estadão.

Ligado a Kassab, Fortner enviou mensagem a colegas dos Correios avisando que a "transição já começou" e informando das mudanças pelas quais passará a empresa. A Coluna do Estadão teve acesso ao texto.

Segundo Fortner escreveu, toda a parte comercial e de agências também ficará sob a tutela de sua diretoria. "Haverá mudança do estatuto, simplificando a estrutura", escreveu. Ele justifica que seu sucessor, general Juarez, "tem acesso direto à nova cúpula da Presidência" e que "não haverá ingerência política como hoje" nos Correios.

Segundo Fortner registrou aos colegas, as mudanças passarão ainda por três pontos: "enxugamento da empresa para torná-la mais competitiva, menos VPs (vice-presidências); não haverá ingerência política como hoje; haverá valorização da meritocracia".

Procurado, Fortner não quis comentar a sua substituição.

E a privatização?

Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro chegou a mencionar que a estatal pode ser privatizada no seu governo. Seu futuro ministro da Economia, o economista Paulo Guedes, também é defensor das privatizações de empresas públicas.

O loteamento político dos Correios foi estopim da crise que levou ao escândalo do mensalão, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005. Na época, a estatal estava sob a influência do PTB, de Roberto Jefferson.

A exemplo de Bolsonaro, o general Juarez Cunha ingressou no Exército pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), que fica em Resende (RJ), embora de turma anterior à do presidente eleito.

No Exército, esteve à frente do Comando Militar Oeste e chefiou o Departamento de Ciência e Tecnologia. Também exerceu diferentes funções no Ministério da Defesa.

*Com Estadão Conteúdo

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