🔴 FERRAMENTA LIBERADA: GANHOS MÉDIOS DE R$ 538 POR DIA – VEJA COMO ACESSAR

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
Panorama completo

Em evento em SP, Campos Neto exalta credibilidade do BC e diz que cheque especial mais barato depende de educação financeira

Presidente do Banco Central participou de um evento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) nesta sexta-feira

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
9 de agosto de 2019
14:57
Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Imagem: Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na tarde desta sexta-feira, 9, que um aspecto importante relacionado à instituição tem sido "a credibilidade construída por uma atuação cautelosa da política monetária".

O comentário consta de apresentação feita por Campos Neto em evento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em São Paulo. O evento é fechado à imprensa, mas a apresentação foi publicada no site do BC.

Nela, Campos Neto também afirma que "um passo adicional na credibilidade do BC será dado com a aprovação da autonomia de jure (pela lei) da instituição".

O projeto de autonomia do BC, apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro, está atualmente na Câmara. A expectativa é de que, com o avanço da reforma da Previdência no Congresso, este passe a ser um dos projetos prioritários na pauta legislativa.

"Além disso, buscando contribuir para a melhoria da produtividade de nossa economia, a Agenda BC# atua para remover as barreiras existentes para que o sistema financeiro cumpra seu papel, que é o de promover a alocação eficiente de recursos entre as atividades econômicas", acrescentou Campos Neto em sua apresentação no Iedi.

Ao tratar de política monetária, o presidente do BC retomou alguns pontos que já constaram nos documentos mais recentes da instituição. Ele reafirmou que "o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado" e pontuou que a continuidade deste movimento "é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".

Atualmente, a Selic (a taxa básica de juros) está em 6,00% ao ano, mas Campos Neto voltou a sinalizar que novos cortes podem ocorrer. "Os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação", disse ele, para acrescentar logo depois: "A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo."

Ao tratar dos riscos para o cenário de inflação, o presidente do BC voltou a citar o nível de ociosidade elevado, que "pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado". Por outro lado, ele reafirmou que "uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária".

Ao mesmo tempo, Campos Neto reforçou que o risco ligado às reformas se intensifica no caso de "reversão do cenário externo benigno para economias emergentes". "O balanço de riscos para a inflação evoluiu de maneira favorável", disse Campos Neto.

Segundo ele, porém, o risco ligado às reformas ainda é preponderante.

Cheque especial

Campos Neto também indicou que a educação financeira é "chave" para o BC atuar na questão do cheque especial no Brasil. Vale lembrar que o cheque especial é hoje uma das modalidades de crédito mais caras disponíveis aos clientes de bancos, com taxa média de 322,2% ao ano.

O presidente do banco pontuou que há espaço para se avançar junto aos usuários do cheque especial em dois itens: na compreensão do funcionamento do instrumento e na capacidade de escolha dos instrumentos mais adequados às suas necessidades.

Desde julho do ano passado, por uma iniciativa de autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Febraban era de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelerasse a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor, o que não se concretizou. Em junho de 2018, antes do início da nova dinâmica, a taxa do cheque especial estava em 304,9% ao ano.

*Com Estadão Conteúdo.

Compartilhe

SOBE MAIS UM POUQUINHO?

Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora

15 de setembro de 2022 - 12:41

Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade

PREVISÕES PARA O COPOM

Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda

10 de setembro de 2022 - 16:42

Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro

OUTRA FACE

O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?

9 de setembro de 2022 - 10:51

De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal

GREVE ATRASOU PLANEJAMENTO

Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso

8 de setembro de 2022 - 16:28

Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses

FAZ O PIX GRINGO

Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda

30 de agosto de 2022 - 12:08

Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado

AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar