🔴 HERANÇA EM VIDA? NOVO EPISÓDIO DE A DINHEIRISTA! VEJA AQUI

Estadão Conteúdo
Em defesa do texto original

É normal Congresso mudar, mas proposta do governo é a mais adequada, diz Marinho

Secretário evitou adiantar qual orientação o governo dará para a sua bancada na votação do texto na comissão especial, prevista para ocorrer no começo de junho

Estadão Conteúdo
20 de maio de 2019
13:20 - atualizado às 18:49
Rogério Marinho
Rogério Marinho - Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, tratou nesta segunda-feira, 20, de minimizar a intenção de parlamentares da Câmara de votarem uma proposta alternativa à reforma da Previdência com alterações profundas no texto original enviado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional. Segundo ele, há prerrogativa do Parlamento fazer as alterações que julgar necessárias nos projetos e afirmou que o governo apoiará a aprovação de um relatório que mantenha a linha mestra da proposta original.

"É normal que uma proposta complexa seja discutida e que alterações sejam feitas. Mas é importante manter a potência fiscal do projeto", afirmou Marinho, referindo-se ao impacto superior a R$ 1 trilhão nos próximas dez anos, como inicialmente calculado pela equipe econômica. "Mas achamos que o texto enviado pelo governo é o mais adequado", completou Marinho ao chegar ao Ministério da Economia.

Além da economia trilionária, Marinho listou os outros pontos centrais da proposta que, segundo ele, precisam ser mantidos, como idade mínima para aposentadorias, transição equilibrada e igualdade entre os sistemas público e dos trabalhadores privados. "A proposta ataca o problema da dívida previdenciária, combate fraudes, traz equidade no tratamento dos trabalhadores e tem impacto fiscal relevante", defendeu o secretário.

Marinho disse estar trabalhando todos os dias com o relator, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e outros líderes na Câmara e disse considerar legítimas todas as propostas de mudanças no texto. Segundo ele, em todas as conversas, Moreira tem se mostrado disposto a preservar os pontos principais do texto e o impacto fiscal proposto.

O secretário evitou adiantar qual orientação o governo dará para a sua bancada na votação do texto na comissão especial, prevista para ocorrer no começo de junho. "O relator tem mais 15 dias. Ele ainda não tem o texto pronto. Se o relatório mantiver a espinha dorsal do projeto, a orientação do governo será pela aprovação", acrescentou.

Marinho também evitou comentar mudanças específicas que estão sendo propostas pelos deputados, como a manutenção das regras atuais para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a redução da idade proposta para aposentadoria de professores.

O secretário comentou ainda que a possibilidade de haver contribuição patronal em um futuro regime de capitalização para a Previdência já está contemplada no projeto atual, mas admitiu que os parlamentares podem deixar essa parte mais clara no texto. Ele também destacou que eventuais medidas compensatórias para essas alterações deverão constar do próprio relatório, e não de outras propostas a serem endereçadas pelo governo.

Marinho ainda classificou como "falha de comunicação" a declaração do presidente da comissão especial da reforma na Câmara, Marcelo Ramos (PR-AM), que nos últimos dias tem falado em "texto alternativo" com a marca do Congresso Nacional. "O texto da reforma da Previdência do governo Michel Temer foi drasticamente modificado e não houve essa celeuma quando o substitutivo foi apresentado", rebateu. "Independente das dificuldades do governo Bolsonaro, todo governo tem que sentar e negociar com Congresso".

Compartilhe

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas estrangeiras iniciam semana no azul, mas ruídos políticos locais seguem causando interferência

18 de julho de 2022 - 6:32

Bolsas sobem lá fora com expectativa de bons resultados trimestrais; no Brasil, partidos se preparam para convenções

VITÓRIA PARA O GOVERNO

Câmara aprova ‘PEC Kamikaze’ em 2º turno após manobras de Lira e uma visita da Polícia Federal; veja os próximos passos da proposta

13 de julho de 2022 - 19:07

O deputado prometeu que quem faltasse na votação ganharia uma falta administrativa e lançou mão de outras manobras para garantir o quórum

LDO 2023

Caiu e passou: Congresso aprova Lei das Diretrizes Orçamentárias sem emendas impositivas de relator; texto vai à sanção presidencial

12 de julho de 2022 - 17:28

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) retirou do texto a execução obrigatória das emendas de relator, identificadas como RP 9

ACERTO DE CONTAS

Com teto do ICMS em 17% sobre energia e combustíveis, Câmara propõe compensar arrecadação dos estados; entenda se será suficiente

25 de maio de 2022 - 7:21

A proposta acontece em meio a embates do governo federal contra os estados pela arrecadação do ICMS

Privatização à vista?

Novo ministro de Minas e Energia quer privatizar a Petrobras (PETR4), mas presidente do Senado afirma que as negociações não estão na mesa

12 de maio de 2022 - 14:06

Pacheco avaliou que a desestatização da empresa não é uma solução de curto prazo para o problema da alta dos combustíveis

FOCO NO CENTRO

Com Lula ou Bolsonaro na Presidência, o próximo Congresso será de centro-direita e reformista, diz Arthur Lira

10 de maio de 2022 - 15:04

Em evento em Nova York, presidente da Câmara volta a defender a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e as reformas no país

ATÉ 2023

Alívio no bolso vem aí? Conheça a PEC que pode zerar impostos sobre combustíveis e gás

3 de fevereiro de 2022 - 20:42

A matéria dispensa o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige que o governo compense a perda de arrecadação ao cortar impostos com a elevação de outros

RAIO-X DO ORÇAMENTO

Fundo eleitoral, emendas do relator e reajuste dos servidores: 3 pontos do Orçamento para 2022 que mexem com a bolsa esta semana

22 de janeiro de 2022 - 14:45

Entre emendas parlamentares superavitárias e reajuste dos policiais federais, o Orçamento deve ser publicado no Diário Oficial na segunda-feira (24)

PEC DOS COMBUSTÍVEIS

Tesouro pode perder até R$ 240 bilhões com PEC dos Combustíveis e inflação pode ir para 1% — mas gasolina ficará só R$ 0,20 mais barata; confira análise

22 de janeiro de 2022 - 10:58

Se todos os estados aderirem à desoneração, a perda seria de cifras bilionárias aos cofres públicos, de acordo com a XP Investimentos

DE OLHO NAS DÍVIDAS JUDICIAIS

Além do furo no teto: como a PEC dos precatórios afeta os credores, mas abre uma grande oportunidade de investimento

20 de janeiro de 2022 - 7:03

Com a regra fiscal ameaçada, o motivo inicial para a criação da emenda acabou sendo relegado a segundo plano, mas seus desdobramentos podem beneficiar os investimentos alternativos

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar