🔴 HERANÇA EM VIDA? NOVO EPISÓDIO DE A DINHEIRISTA! VEJA AQUI

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
situação difícil

3,3 milhões de pessoas procuram trabalho há pelo menos dois anos

Dados divulgados pelo IBGE apontam que, no segundo trimestre de 2019, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês; desemprego está em 12%

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
15 de agosto de 2019
11:35 - atualizado às 16:16
Carteira de trabalho e bandeira do Brasil
A taxa de desemprego deve desagradar o investidor local, enquanto o exterior navega nas máximas históricas - Imagem: Shutterstock

O Brasil tem 3,3 milhões de pessoas procurando trabalho há pelo menos dois anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse número representa 26,2% dos desempregados no país no segundo trimestre. O instituto explica que esse contingente vem crescendo desde 2016. Já o número daqueles que procuram trabalho há menos de um mês está em 1,8 milhão.

O IBGE ainda informa que a taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2019 foi de 12,0%, caindo em ambas as comparações: 0,7 pontos percentuais frente ao primeiro trimestre de 2019 (12,7%) e 0,4 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2018 (12,4%).

As maiores taxas foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

"Considerando-se as variações estaticamente significativas em relação ao trimestre anterior, a taxa recuou em 10 das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais", diz o IBGE. As maiores variações foram no Acre, Amapá e Rondônia

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,8%. Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas, todas acima de 40%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).

Desalento

O número de desalentados foi de 4,9 milhões de pessoas de 14 anos ou mais, ainda de acordo com dados da Pnad. Os maiores contingentes estavam na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil) e os menores no Amapá (13 mil) e em Rondônia (15 mil).

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 2º trimestre de 2019 foi de 4,4%, mantendo o recorde da série histórica. Maranhão (18,4%) e Alagoas (15,2%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,9%) e Rio de Janeiro (1,3%), os menores.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).

Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 25,7%. As UFs com os maiores percentuais foram no Maranhão (49,7%), Piauí (48,0%) e Pará (47,3%), e as menores taxas estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 25,9%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Pará (35,6%), Amapá (35,1%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,6%), Mato Grosso do Sul (20,9%) e São Paulo (21,7%).

Trabalhadores com carteira

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).

A taxa de desocupação no Brasil, no 2º trimestre de 2019, foi de 12,0%, mas com diferenças significativas entre homens (10,3%) e mulheres (14,1%). Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (64,6%) tanto em todas as regiões. Taxa de desocupação foi de 10,3% para os homens e 14,1% para as mulheres.

O percentual de mulheres na população desocupada no 2º trimestre de 2019 foi de 52,8%. Na Região Nordeste, os percentuais praticamente se equiparavam, enquanto na Região Sul a estimativa para as mulheres chegava a 55,5%.

Já o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,8 pontos percentuais), e Sudeste, com a menor diferença (17,5 pontos percentuais.

Superando a média 

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação dos que se declararam brancos (9,5%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (14,5%) e a dos pardos (14,0%) ficou acima. No 2º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,5%, a dos pretos correspondia a 9,5%; a dos pardos a 8,7% e a dos brancos era 6,2%.

O contingente dos desocupados no Brasil no 1º trimestre de 2012 foi estimado em 7,6 milhões de pessoas; quando os pardos representavam 48,9% dessa população, seguido dos brancos (40,2%) e dos pretos (10,2%). No 2º trimestre de 2019, esse contingente subiu para 12,8 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 52,1%; a dos brancos reduziu para 34,7% e dos pretos subiu para 12,2%.

Ainda de acordo com dados da Pnad, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.290. Este resultado apresentou queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.321) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.295).

Por unidades da federação, Paraná (R$ 2.488) e Distrito Federal (R$ 3.945) tiveram redução de 4,3% e 4,7%, respectivamente, na comparação trimestral. Frente ao 2º trimestre de 2018, não houve variação estatisticamente significativa do rendimento médio real em nenhuma unidade da federação.

Informalidade puxa queda

Em análise sobre os números trimestrais, a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que há uma tendência de redução na taxa de desemprego em quase todo o País, mas ainda puxado pela informalidade ou por um movimento sazonal de recuperação de contratações na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre.

"A gente sabe que o segundo trimestre de cada ano é momento em que de fato há tendência de queda (na taxa de desemprego), faz parte. Porque você vem de primeiro trimestre, do processo de dispensa de temporários, tem redução no número de pessoas trabalhando. E no segundo trimestre isso tende a ser revertido", explicou Adriana.

"Em algumas unidades (da federação), mesmo que não tenha queda estatisticamente significativa, você tem tendência de redução (da taxa de desemprego). Esse movimento de tendência de redução da taxa de desocupação acontece em quase todo o País", disse a pesquisadora.

Segundo Adriana, repor o estoque de empregos perdidos durante a crise ainda é um desafio para todo o País, especialmente os postos de trabalho com carteira assinada.

"Todas as regiões registraram aumento na população ocupada no segundo trimestre, mas não necessariamente se reverteram em aumento de carteira assinada. Só em casos pontuais. O substancial, o relevante do aumento da população ocupada foi via emprego sem carteira e conta própria", apontou a analista do IBGE.

Adriana lembra que os serviços com menos qualificação são os que vêm absorvendo mais trabalhadores, com rendimento menor, muitas vezes sem carteira de trabalho assinada. Em função da precariedade da inserção desses trabalhadores no mercado de trabalho, o aumento na população ocupada não tem elevado as contribuições previdenciárias.

"Então há espaço muito grande no mercado de trabalho para se reconstruir. Somente com os meses vamos observar se essa melhora quantitativa será de fato acompanhada por ganhos qualitativos no mercado de trabalho", concluiu Adriana.

*Com Estadão Conteúdo.

Compartilhe

Recessão na Rússia

“Geração Putin” está sofrendo as consequências do isolamento econômico do país com menos oportunidades de trabalho e educação

22 de junho de 2022 - 10:35

Saída em massa das multinacionais e mudanças estruturais no sistema educacional do país estreitam as perspectivas dos jovens russos

MERCADO DE TRABALHO

Dependendo da gorjeta: Uber, iFood e Rappi não oferecem remuneração adequada, revela pesquisa

17 de março de 2022 - 17:52

Levantamento feito pelo projeto Fairwork Brasil, ligado à universidade de Oxford, revelou que quem depende do trabalho por meio de plataformas não encontra as melhores condições

Tendências da bolsa

AGORA: Em linha com exterior negativo, Ibovespa futuro abre em queda e dólar sobe hoje; bitcoin (BTC) aprofunda queda do fim de semana

24 de janeiro de 2022 - 9:07

Na agenda da semana, a inflação medida pelo IPCA-15 e pelo PCE, nos Estados Unidos, são o grande destaque dos próximos dias

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda e acompanha Nova York, enquanto dólar sobe para R$ 5,44

21 de janeiro de 2022 - 9:12

Com agenda esvaziada, tanto por aqui quanto no exterior, investidores devem ficar de olho no último dia do Fórum Econômico Mundial, enquanto aguardam reunião do Fed, agendada para a semana que vem

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em alta puxado por Nova York e dólar recua a R$ 5,46; confira

20 de janeiro de 2022 - 9:05

O dia é esvaziado, tanto no cenário doméstico quanto no exterior; investidores aguardam reunião do Fed semana que vem

FOCO NO TECH

Empregos da área de tecnologia são os mais promissores para 2022; veja a lista completa de oportunidades

19 de janeiro de 2022 - 12:00

Segundo a lista Empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano, seguido por marketing, vendas e experiência do usuário

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro avança próximo da estabilidade e dólar cai de olho no exterior positivo e nos balanços dos bancos de hoje

19 de janeiro de 2022 - 9:09

As commodities permanecem em rota de valorização, com o petróleo e o minério de ferro em destaque hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com cenário externo negativo e greve dos servidores pressiona local; dólar sobe

18 de janeiro de 2022 - 9:08

O balanço de grandes bancos dos EUA, como o Bank of America e o Goldman Sachs, permanece no radar do investidor internacional hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Prévia do PIB vem acima do esperado, mas Ibovespa futuro abre em queda e dólar avança pela manhã

17 de janeiro de 2022 - 9:09

O PIB da China animou os mercados nesta segunda-feira, com resultados acima do esperado pelos analistas

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em leve queda, mesmo com dados do varejo acima do esperado; dólar opera com estabilidade

14 de janeiro de 2022 - 9:12

O exterior opera sem direção definida pela manhã, antes dos balanços de grandes bancos nos Estados Unidos

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar