O megainvestidor Carl Icahn está dando uma mãozinha para a Xerox comprar a HP
Em meio às notícias de que a Xerox estaria interessada em comprar a HP, o megainvestidor Carl Icahn resolveu entrar no jogo para viabilizar a operação
Com uma fortuna estimada em US$ 17,4 bilhões, o megainvestidor Carl Icahn é o 61º homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes. À frente da Icahn Enterprises, o americano ficou conhecido por sua postura atuante junto às empresas que possui participação e por ser um entusiasta de operações de fusão e aquisição — e, agora, ele agora está empenhado em juntar a Xerox e a HP.
Nas últimas semanas, esses dois dinossauros do setor de tecnologia começaram a flertar. A iniciativa partiu da Xerox: de acordo com a CNBC, a empresa teria feito uma oferta de US$ 22 pela HP, avaliando a rival em US$ 33 bilhões — atualmente, os papéis são negociados a US$ 20,18.
A movimentação foi considerada surpreendente porque a HP tem um valor de mercado muito superior ao da Xerox: enquanto a primeira vale US$ 29,9 bilhões, a segunda tem uma capitalização de US$ 8,5 bilhões. Isso não impediu, no entanto, que a empresa de menor porte batesse à porta da concorrente com uma oferta de compra.
E, de fato, a HP confirmou o recebimento da proposta, mas limitou-se a dizer, por ora, que irá analisar os termos, sem assumir qualquer comprometimento no curto prazo. E é aí que entra Icahn, que possui uma fatia de 10,6% na Xerox.
Em entrevista ao Wall Street Journal, o megainvestidor revelou que, em meio às notícias envolvendo as duas empresas, decidiu comprar ações da HP, atingindo uma participação de 4,24% na segunda companhia. E agora, na posição de acionista relevante de ambas, ele pretende dar um empurrãozinho à operação.
"Eu acho que a combinação é óbvia", disse Icahn ao jornal, ressaltando o potencial de sinergias entre as empresas. "Ao longo dos anos, eu descobri que esses tipos de companhias, que fazem parte de indústrias que estão encolhendo, tendem a ter um declínio muito mais lento que muitos agentes financeiros costumam prever, ao mesmo tempo que continuam a gerar quantias substanciais de caixa".
O plano de Icahn ficou subentendido em suas declarações ao Wall Street Journal: ele irá atuar junto à administração das duas empresas, de modo a costurar um acordo que seja atrativo para todos os envolvidos — incluindo ele próprio.
Vale lembrar que a HP é uma das remanescentes da divisão da antiga Hewlett-Packard, em 2015: enquanto ela ficou com os setores de impressoras, computadores pessoais e hardware, sua irmã HPE concentrou os principais ativos, como as divisões de servidores de internet, armazenamento de conteúdo e redes de comunicação.
A Xerox, como todos sabem, é um nome forte no não tão forte setor de cópias e impressões. Hoje em dia, suas atividades giram em torno das vendas, alugueis, manutenções e serviços relacionados às copiadoras.
Juntas, Xerox e HP formariam um conglomerado que dominaria o segmento de impressoras e copiadoras e teria uma enorme vantagem competitiva em relação aos demais players. E Carl Icahn parece ter isso em mente.
De olho no varejo digital, Raia Drogasil (RADL3) compra startup de tecnologia focada em soluções de mídia
Segundo a RD, a aquisição da eLoopz deve fortalecer a estratégia de publicidade dos anunciantes nos canais físicos e digitais da companhia
PRIO (PRIO3) assina memorando para combinação de negócios com a Dommo Energia (DMMO3); veja detalhes do acordo entre as petroleiras de Nelson Tanure e Prisma Capital
As ações da companhia serão transferidas da Prisma, gestora especializada em ativos problemáticos e complexos, para uma sociedade cujo capital será integralmente detido pela PRIO
Saída do Makro do Brasil pode abrir espaço para chegada do Muffato à capital paulista
Depois de negociar boa parte de suas unidades para o Carrefour, o Makro tenta vender pontos de venda restantes
O que o Bradesco viu no negócio de fundos de investimento do Banco Votorantim (BV)?
Bradesco e BV anunciaram parceria para formar uma gestora de investimentos independente com marca própria
Viveo (VVEO3) fecha mais duas aquisições e pode disparar 44% até o fim de 2022, diz Itaú BBA; entenda a análise
Holding totaliza oito compras desde o início de 2022. Para o Itaú, as novas operações anunciadas pela companhia são positivas para o conglomerado — e para sua carteira
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
Vale a pena comprar ações da Weg? Após aquisição na Europa, BTG acredita que WEGE3 pode disparar mais de 40%
Empresa anunciou a compra da Motion Control, a unidade de sensores da italiana Gefran, por aproximadamente R$ 121,68 milhões
Mills (MILS3) investe R$ 360 milhões e entra no mercado de locação de retroescavadeiras, tratores e motoniveladoras
Mills anuncia compra de empresa do ramo de linha amarela – retroescavadeiras, tratores e motoniveladoras – e investimento na compra de máquinas
Superintendência do Cade aprova combinação de negócios entre XP e Modal sem restrições
A decisão ainda pode ser revista pelo Tribunal do Cade, caso contrário se torna definitiva após 15 dias da publicação
Mais uma, Randon (RAPT4)? Grupo paga mais de R$ 200 milhões por empresa norte-americana de reboques
A aquisição da empresa norte-americana Hércules faz parte da estratégia de expansão da Randon