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Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Mercado aposta em agenda positiva

Votação de medidas na Câmara cria um sentimento positivo em torno do andamento da reforma da Previdência

Olivia Bulla
Olivia Bulla
22 de maio de 2019
5:38 - atualizado às 8:16
agendapositiva
No exterior, idas e vindas de EUA e China mantém clima de tensão no comércio

O mercado financeiro doméstico corrigiu boa parte dos exageros recentes, quando o Ibovespa perdeu o nível dos 90 mil pontos e o dólar superou a marca de R$ 4,10, em um processo técnico de ajuste, apoiado no ambiente externo mais favorável aos ativos de risco. Mas qualquer melhora adicional nos negócios - aqui e lá fora - carece de fatos consistentes.

E é a isso que o investidor está atento. Ontem à noite, foi aprovada a medida provisória (MP) da companhia aérea, que libera 100% da participação de empresas estrangeiras no setor - e a volta do despacho gratuito de bagagem em voos. A medida ainda precisa ser votada hoje no Senado para virar lei.

Agora, a expectativa recai na MP 870, que reestrutura o número de ministérios. Os partidos do Centrão recuaram e decidiram que não vão votar pela recriação das pastas da Integração Nacional e Cidades, mantendo o que o governo desejo. A votação deve acontecer hoje na Câmara. Já a reforma tributária deve avançar na CCJ e ser votada mesmo sem ouvir a posição do governo sobre a pauta.

Essa maior disposição dos deputados em apreciar as medidas de interesse do Executivo criam um sentimento mais positivo também em torno do andamento da reforma da Previdência no Congresso, rumo à aprovação. O prazo para apresentação de emendas à proposta foi estendido até o dia 30, mas permanece a previsão de que o relatório será apresentado em 15 de junho. E a economia fiscal de R$ 1 trilhão em dez anos deve ser preservada no texto.

Exterior mais negativo

Com isso, os mercados domésticos podem tentar dar continuidade à correção técnica vista nos últimos dias, içando um pouco mais o Ibovespa e valorizando o real. Mas o ambiente externo parece não ajudar nessa tentativa de melhora adicional, podendo minar o otimismo local.

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho, após uma sessão repleta de cautela na Ásia, com os negócios refletindo a persistente tensão comercial entre Estados Unidos e China. O governo Trump está considerando cortar o fluxo de tecnologia norte-americana às empresas chinesas, ampliando a rede de restrição que vai além da Huawei.

O alvo, agora, seriam as líderes mundiais em vigilância por vídeo. Ao mesmo tempo, porém, cresce o número de empresas dos EUA que entoam o coro pela fim da sobretaxa de importação aos produtos chineses e das restrições aos negóciosgu com o país.

Em reação, Xangai teve perdas moderadas (-0,49%) e Hong Kong leve alta (+0,13%), enquanto Tóquio ficou de lado (+0,05%). Segundo o embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, “a porta ainda está aberta” para as negociações comerciais entre Washington e Pequim. Mas ele culpou os EUA pelo colapso nas tratativas, dizendo que a Casa Branca “mudou muito de ideia”. Não há, portanto, pressa para retomar as conversas.

Essas idas e vindas de EUA e China na guerra comercial só confirmam a percepção de que a disputa entre as duas maiores economias do mundo está mais para uma relação “perde-perde”, sem vencedores. E isso inibe o apetite por ativos de risco, o que deixa as praças europeias sem um rumo definido. Já o dólar mede forças em relação às moedas rivais e o petróleo cai.

Ata do Fed em destaque

A agenda econômica desta quarta-feira segue com poucos destaques. No Brasil, merece atenção apenas os dados parciais de maio sobre a saída e entrada de dólares do país (12h30), que podem refletir o apetite (ou a falta de) do investidor estrangeiro por aplicar em ativos brasileiros, bem como o impacto do dólar mais caro na balança comercial.

Já no exterior, o destaque fica com a ata da reunião deste mês do Federal Reserve (15h). No encontro, a autoridade monetária frustrou as expectativas de parte do mercado financeiro, que apostava em um tom suave (“dovish”), indicando a possibilidade de um corte de juros na taxa norte-americana ainda neste ano.

Logo cedo, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursa. Entre os indicadores econômicos, saem os estoques semanais de petróleo bruto e derivados nos EUA (11h30) e uma série de índice de preços [ao consumidor, ao produtor e de moradias] no Reino Unido em abril.

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