🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Dados fecham semana agitada por BCs

Produção industrial no Brasil e criação de emprego nos EUA calibram apostas sobre rumo dos juros em 2020, após sinalizações do Fed e Copom nesta semana

Olivia Bulla
Olivia Bulla
1 de novembro de 2019
5:29 - atualizado às 7:19
Touro com óculos na frente do logo da B3, bolsa brasileira | Ibovespa
Dúvidas sobre guerra comercial resgatam cautela nos negóciosImagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Já é novembro e o penúltimo mês de 2019 começa trazendo como destaque dados sobre a atividade no Brasil e o emprego nos Estados Unidos. Após as sinalizações do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed) nesta semana, os números tendem a calibrar as apostas sobre o rumo dos juros em 2020. Afinal, o mercado financeiro ainda não se convenceu de que os estímulos por parte de ambos os BCs terminam neste ano.

Lá fora, os ruídos em torno da assinatura do acordo comercial de primeira fase entre Estados Unidos e China neste mês reforçam a expectativa de que o ciclo de cortes do Fed terá de ser retomado no ano que vem, em meio à desaceleração da economia e às chances remotas de um entendimento sino-americano de longo prazo. Por aqui, o debate é se a última queda da Selic será em dezembro ou se cabem ajustes adicionais no início de 2020.

Essas incertezas provocaram ajustes nos ativos domésticos ontem, com o dólar voltando a ser negociado acima de R$ 4,00, e também em Wall Street, o que penalizou o Ibovespa - influenciado também pelo balanço do Bradesco. Já neste primeiro dia do novo mês, os mercados no exterior resgatam o otimismo, antes dos dados de emprego nos EUA e apesar de a China afirmar que não irá tratar de assuntos espinhosos na negociação comercial.

A maioria das bolsas da Ásia fechou em alta, enquanto os índices futuros das bolsas de Nova York e na Europa indicam uma sessão de ganhos. Os investidores relegam as dúvidas quanto a um acordo comercial abrangente entre EUA e China e se apoiam na expansão da indústria chinesa pelo terceiro mês consecutivo. O indicador calculado pelo Caixin subiu ao maior nível em 32 meses em outubro, a 51,7, de 51,4 em setembro.

O número se contrasta com o indicador oficial, que apontou recuo da atividade industrial na China pelo sexto mês seguido no mesmo período, e mostra que a melhora foi impulsionada pelos novos pedidos de exportação, que atingiram o maior nível desde fevereiro de 2018, além da confiança dos negócios nos próximos 12 meses. Em reação, Xangai subiu quase 1%, enquanto Hong Kong avançou 0,65%. Tóquio, por sua vez, recuou 0,3%.

Nos demais mercados, o petróleo está na linha d’água, dividido entre cortes de produção nos Estados Unidos e ganhos de oferta na Arábia Saudita, assim como o ouro. Entre as moedas, o dólar perde terreno para o euro e a libra, bem como para moedas correlacionadas às commodities, como o xará australiano.

Indústria e payroll em destaque

A agenda econômica desta sexta-feira começa com os números da produção industrial brasileira, que deve crescer pelo segundo mês consecutivo, em +0,8% em setembro em relação a agosto. Na comparação com um ano antes, a atividade deve interromper uma sequência de três resultados negativos seguidos e avançar 1,5%.

Os números efetivos serão divulgados às 9h e também devem lançar luz sobre o desempenho da indústria no terceiro trimestre deste ano. Antes, sai o índice de preços ao consumidor (IPC) da FGV em outubro (8h) e, depois, é a vez dos indicadores da CNI para a indústria (11h). À tarde, têm os dados da balança comercial no mês passado (15h).

Já o relatório de emprego nos EUA (payroll) deve mostrar a criação de 100 mil postos de trabalho em outubro, com a taxa de desemprego subindo de 3,5% para 3,6%. A previsão é de que os números sejam impactados pela greve na General Motors (GM), que começou em meados de setembro e durou cerca de 40 dias.

Seja como for, o payroll deve confirmar que está em curso uma desaceleração nas contratações, porém, ainda sem impactar no ganho médio por hora. A previsão para os salários é de alta de 0,2% em base mensal e de +3% em base anual. Ainda na agenda econômica norte-americana, saem dados da indústria e da construção civil, às 11h.

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies