As conversas ‘amplas e transparentes’ da BRF com a Polícia Federal
Empresa teria pedido um acordo de leniência com o MPF sobre suposto esquema de pagamento de propinas para fiscais do Ministério da Agricultura
A BRF voltou a dizer nesta sexta-feira, 19, que colabora com o pedido de esclarecimentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia veiculada na imprensa detalhando as negociações da empresa para um acordo de leniência com o Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União (CGU).
A companhia disse que tem mantido conversas de "forma ampla e transparente" com as autoridades encarregadas pelas investigações. Em paralelo, a empresa disse que mantém as avaliações internas realizadas pelo Comitê Independente de Investigação.
"A companhia entende que este processo de cooperação constante com as autoridades fortalece e consolida as mudanças e aprimoramentos que a BRF implementou em seus processos e regulamentos internos, com o objetivo de garantir os mais elevados padrões de segurança, integridade e qualidade", conclui a empresa.
De acordo com reportagem do jornal "Valor Econômico" ontem, o pedido de acordo da empresa, costurado pelo CEO Pedro Parente, foi apresentado aos órgãos há algumas semanas e as equipes de negociação estão sendo montadas.
Segundo o jornal, a BRF pretende detalhar o funcionamento de um esquema de pagamento de propinas para fiscais do Ministério da Agricultura, relatando como atuava junto a esse ministério para acelerar a tramitação de processos. Ainda segundo o jornal, esses benefícios incluíam uma maior facilidade na habilitação de frigoríficos, e na edição de normas e portarias que a beneficiassem nas exportações.
*Com Estadão Conteúdo
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