Donald Trump não desistiu de “mirar” no Brasil e um dos alvos a sofrer maior impacto com o “tarifaço” foi uma das maiores fabricantes de motores elétricos: a Weg (WEGE3).
No último dia do mês de julho, o presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva impondo uma tarifa adicional de 40% sobre os produtos brasileiros que entrarem em seu país.
A medida, que passou a valer em 6 de agosto, atinge diretamente as exportações da companhia no segmento de motores de baixa tensão — justamente o “carro-chefe” da Weg nos EUA.
Segundo os analistas do BTG Pactual, as isenções listadas no documento enviado pela Casa Branca ao Brasil se aplicam apenas a motores usados na aviação civil, e não aos de uso geral.
Mas o problema não para por aí…
Além do impacto direto sobre os motores exportados ao mercado norte-americano, a companhia também enfrenta outro desafio. O governo dos EUA incluiu na lista uma tarifa de 50% sobre diversos produtos de cobre — um dos principais insumos utilizados pela Weg.
De acordo com as estimativas dos analistas do BTG Pactual, a tarifa de 40% sobre as importações brasileiras somada à tarifa de 50% aos produtos de cobre podem gerar um impacto bilionário para a Weg.
Estamos falando de aproximadamente R$ 2,3 bilhões. Isso representa cerca de um quarto do Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização) projetado para a companhia em 2025.
Com isso, não à toa que logo após o anúncio das medidas, as ações da Weg recuaram cerca de 13% na B3.
Diante desse cenário, a grande dúvida dos investidores é…
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Ainda vale a pena investir nas ações WEGE3?
Essa é justamente a questão que o BTG Pactual respondeu em um dos seus relatórios mais recentes.
Os analistas avaliaram os impactos das tarifas sobre a operação da Weg (WEGE3) e atualizaram a recomendação para a ação.
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