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Gatilho da bolsa, que perdeu os holofotes para o ‘tarifaço’ de Trump, deve ser acionado em breve; veja como se posicionar

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Desde o dia 9 de julho, o mercado não tem outro assunto além da tarifa de 50% imposta por Trump para produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos. 

O anúncio transformou o bom humor dos investidores em cautela. Assim, o Ibovespa, que fechou o primeiro semestre com alta de 15%, encerrou o mês de julho em queda de -4%

Com o início de agosto, a entrada da tarifa de 50% em vigor vem tomando conta das conversas entre investidores e das manchetes no  noticiário. 

Entretanto, para Larissa Quaresma, analista da Empiricus, “a próxima novidade é o que importa”. 

Segundo ela, nas últimas semanas, um gatilho importante para a bolsa brasileira perdeu os holofotes para o “tarifaço”. Mas, isso pode mudar nos próximos meses.

Qual ‘gatilho’ o mercado está ignorando?

Diante do temor dos impactos da tarifa sobre as empresas brasileiras, tanto investidores locais quanto os “gringos” optaram por ficar fora dos ativos de risco. 

Para se ter uma ideia, em julho, houve uma retirada de R$ 5 bilhões de capital estrangeiro. O menor patamar registrado para este mês nos últimos quatro anos. 

Contudo, Larissa avalia que, do ponto de vista econômico, o impacto foi menor do que o esperado. Especialmente após à extensa lista de produtos isentos, a estimativa é de que a medida tenha um efeito de apenas 0,2% do PIB.  

Nesse sentido, a analista aponta que a tarifa tem mais implicações políticas do que comerciais e, à medida que o mercado for entendendo que os efeitos são limitados para os ativos de risco, um gatilho importante para a bolsa deve voltar a animar os investidores.

Segundo a analista, a próxima notícia que deve mexer com as ações é o corte na Selic. Larissa explica que, nas últimas semanas, o ciclo de queda dos juros perdeu os holofotes do mercado por conta da tarifa de Trump. 

Entretanto, as expectativas são de que esse movimento volte a gerar impacto positivo para a bolsa, especialmente diante das projeções de redução de custo de capital, redução de alavancagem e, possivelmente, um crescimento de lucro corporativo

Ou seja, essas projeções positivas, em decorrência da queda da Selic nos próximos meses, pode começar a ser incorporado nos preços fazendo com que as ações brasileiras voltem a performar bem. 

Por conta desse cenário, a analista acredita que este é o melhor momento para se posicionar na bolsa brasileira. E na visão dela há 10 ações que estão mais preparadas para “surfar” esse ambiente. 

10 ações para comprar antes que o corte da Selic vire ‘notícia velha’ para a bolsa? 

Assim como o mercado reagiu ao “tarifaço” de Trump, antes mesmo que a medida entrasse em vigor, um comportamento semelhante pode acontecer com o corte da Selic. 

Embora esse importante gatilho tenha sido ofuscado nas últimas semanas, a avaliação da analista é de que os seus efeitos tenham impacto no preço dos ativos da bolsa, antes mesmo dele se materializar. 

Ou seja, a expectativa de corte de juros pode fazer com que as ações brasileiras voltem a subir antes mesmo da Selic cair. Por isso, é importante se posicionar o quanto antes. 

Nesse sentido, Larissa aposta em 10 ações para investir agora. São papéis de empresas com foco na qualidade e previsibilidade de execução, além de baixa alavancagem e com vantagens competitivas em relação aos seus pares. 

E você pode ter conhecer a carteira completa, gratuitamente. Durante a sua participação no Onde Investir, programa realizado mensalmente pelo Seu Dinheiro, a analista liberou como cortesia o acesso às recomendações de agosto. 

Para conhecer as 10 ações para comprar antes do corte da Selic, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções:

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