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O aviso de Haddad sobre o Pix e outro alerta sobre a pressão de Trump com as tarifas

Fernando Haddad, ministro da Fazenda; reforma tributária déficit zero corte de gastos

Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rechaçou qualquer possibilidade de privatização do Pix na coletiva com jornalistas depois da 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado Conselhão. 

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Segundo Haddad, está “fora de cogitação” ceder à pressão de grandes multinacionais para alterar a natureza pública do sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, o Pix

“Não podemos nem sonhar, nem pensar, nem imaginar em privatizar algo que não tem custo para o cidadão”, declarou. 

Para o ministro, o sucesso do Pix está incomodando interesses internacionais e ganhando notoriedade global, mas o governo pretende preservar sua característica de tecnologia soberana.

Ainda durante o evento, o ministro destacou que o Pix é exemplo de inovação estatal que beneficia a população sem cobrar tarifas, ao contrário de sistemas controlados por grandes instituições financeiras. 

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Governo não vai “baixar a guarda” 

Haddad também falou sobre o impacto das tarifas de até 50% impostas por Donald Trump sobre as exportações brasileiras. 

O ministro afirmou que cerca de 4% dos produtos enviados aos Estados Unidos serão atingidos. Entretanto, ponderou que mais da metade desse volume — mais de 2% — deve encontrar destinação alternativa no mercado internacional, por serem commodities com preços globais.

A Fazenda acredita que o impacto deve ser limitado em termos agregados, mas Haddad ressaltou que o governo está atento aos efeitos setoriais e não irá “baixar a guarda”. 

Alguns segmentos mais vulneráveis podem sentir a pressão das tarifas, e o Planalto já avalia medidas de mitigação.

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Por fim, Haddad fez um balanço positivo da economia brasileira. Segundo ele, o país está avançando na consolidação fiscal sem penalizar os mais pobres. 

“Estamos evoluindo nas contas públicas depois de muitos anos de déficit primário crônico, mas sem fazer ajuste fiscal no lombo do trabalhador”, disse. 

*Com informações do Estadão Conteúdo. 

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