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IPCA: agosto registra a primeira deflação em 12 meses e acende alerta para aproveitar oportunidades na renda fixa

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O IPCA, considerado a inflação oficial do país, registrou, pela primeira vez em um ano, deflação de -0,11% em agosto, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira (10). 

Embora abaixo da expectativa do mercado, que esperava uma desaceleração de -0,15% no período, o dado de agosto, representa uma queda de 0,37 p.p. em relação ao mês de julho (+ 0,26%).

De acordo com o IBGE, a retração nos preços foi puxada pelo grupo Habitação que, no período, caiu -0,91%. Entre os itens da classe, a energia elétrica foi a que apresentou a maior deflação. A queda foi devido à incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas contas de energia. 

Assim, com os resultados de agosto, o IPCA acumula uma alta de 5,13% nos últimos 12 meses. O número ainda é bem acima da meta da inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

Contudo, a retração chama atenção dos investidores, especialmente aqueles que ainda querem aproveitar oportunidades na renda fixa. Afinal, a queda da inflação sinaliza que a “mamata” dos títulos com retornos acima de IPCA + 7% pode estar perto do fim

Nesse contexto, os analistas do BTG Pactual selecionaram 10 títulos com retornos acima de IPCA + 7% para aproveitar agora.

Por que os retornos acima de IPCA + 7% podem ‘sumir das prateleiras’?

O resultado do IPCA de agosto, apresentado nesta quarta-feira, confirma as expectativas do mercado de uma economia doméstica em desaceleração

No início da semana, o Focus, pesquisa do Banco Central com agentes do mercado mostrou que a expectativa para o índice acumulado em 12 meses, deve continuar caindo até chegar aos 4,85% no final de 2025. 

O levantamento ainda apontou queda nas expectativas de inflação para os próximos três anos. Diante desse contexto, muitos analistas, economistas e investidores já projetam o início do ciclo de corte de juros

Atualmente, a Selic está em 15% ao ano. Contudo, diante dos sinais de desaceleração econômica, a taxa de juros brasileira pode começar a cair entre dezembro e janeiro de 2026. 

Vale destacar que a Selic serve como uma bússola para os títulos de renda fixa. Em geral, esses ativos oferecem retornos com base nas expectativas para a taxa básica de juros. 

Assim, com o IPCA sinalizando deflação, aumenta a expectativa de queda dos juros. Esse fatorpode impactar, de maneira geral, o retorno esperado dos títulos de renda fixa. 

Ou seja, as ofertas de títulos com retornos “gordos”, acima da inflação, podem se tornar mais escassas daqui para frente. Nesse sentido, este pode ser um bom momento para o investidor que deseja ter a chance de “travar” retornos reais acima de 7% ao ano

Pensando nisso, os analistas do BTG Pactual fizeram ajustes na carteira Top Picks de Crédito Privado e entre as recomendações está um título que oferece retornos de IPCA + 9,2% ao ano, isento de IR. 

Última chance? Conheça 10 títulos para buscar retornos acima de IPCA + 7%, segundo o BTG Pactual

Além da rentabilidade livre de inflação, que significa que o poder de compra do seu investimento é preservado, o título recomendado pelo BTG Pactual tem rating AAA pela S&P, o que reforça a qualidade de crédito. 

Além disso, diferentemente dos títulos IPCA+ do Tesouro Direto, esse ativo é isento de Imposto de Renda, característica que tende a potencializar ainda mais o retorno desse título.

Contudo, ele não é o único com potencial de entregar retornos interessantes para o investidor neste momento. Além dele, o banco selecionou outros 9 títulos para investir agora. 

E você pode conhecer a carteira completa de forma 100% gratuita, pois o BTG Pactual liberou como cortesia o acesso aos leitores do Seu Dinheiro/Money Times. 

Para acessar é muito simples, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções. 

DISCLAIMER: “Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).”

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