Os dias do TikTok nos Estados Unidos estão contados — de novo. Nesta quinta-feira (19), o presidente Donald Trump avisou, através de sua rede social Truth Social, que estendeu por mais 90 dias o prazo para que a ByteDance venda o aplicativo para uma empresa americana.
Esta é a terceira extensão do prazo desde que Trump assumiu a presidência. Segundo porta-vozes da Casa Branca, “o presidente não quer que o TikTok saia do ar”.
Durante os 90 dias, o objetivo do governo é trabalhar em um acordo para que “os americanos continuem a usar a rede social com a segurança de que seus dados estão seguros”.
O próprio republicano está confiante com a negociação. Em recente declaração à imprensa, Trump disse acreditar que o presidente chinês Xi Jinping está favorável à venda.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
O TikTok tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos e se tornou uma rede social mainstream por lá, conquistando espaço do Instagram e ameaçando até mesmo streamings como Netflix e Prime Video. De acordo com a Pew Research, cada vez menos americanos apoiam o banimento do aplicativo.
- Vale lembrar que o possível banimento da rede social nos EUA, que ainda pode ocorrer, é devido a uma lei sancionada pelo ex-presidente Joe Biden, em abril de 2024. A norma define que a ByteDance, dona do TikTok, ameaça a segurança nacional dos EUA e, por isso, deve vender as operações no país.
De acordo com a empresa chinesa, nenhum dado de cidadãos americanos é armazenado na China.
No final do ano passado, um aplicativo substituto (também chinês) ganhou uma singela popularidade nos EUA, conforme usuários tentavam encontrar alternativas diante do banimento.
Algumas companhias e empresários já manifestaram o interesse em adquirir o TikTok. Entre eles, a Amazon; o fundador do Reddit, Alexis Ohanian; a plataforma de inteligência artificial Perplexity AI; e o ex-secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.