As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que o Hamas atirou um míssil antitanque e disparou contra tropas israelenses que operavam para desfazer a infraestrutura terrorista na área de Rafah, no sul de Gaza.
À imprensa especializada, fontes israelenses falaram em ataques com lança-granadas e disparos de franco-atiradores. Uma delas afirmou à CNN que houve baixas entre os militares de Israel como resultado destes ataques.
O incidente ocorreu além da Linha Amarela — a fronteira inicial de retirada israelense definida no acordo de cessar-fogo —, disse a emissora.
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De acordo com texto enviado via Telegram neste domingo (19), em resposta, as forças israelenses iniciaram ataques na região para eliminar a ameaça e desmantelar túneis e estruturas militares "utilizadas para atividades terroristas".
"Essas ações terroristas constituem uma flagrante violação do acordo de cessar-fogo, e a IDF responderá com firmeza", diz a mensagem. Mais cedo, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, ordenou uma "forte retaliação" aos supostos ataques do grupo terrorista.
Segundo a agência de notícias France Press, testemunhas e a imprensa local afirmam que Israel voltou a bombardear território palestino em resposta aos supostos ataques do Hamas.
Hamas nega as acusações de Israel
O grupo terrorista, por sua vez, negou, em comunicado, que tenha atacado militares israelenses dentro da Faixa de Gaza. Pelo Telegram, um alto funcionário do grupo, Izzat Al-Rishq, disse que os militantes continuam comprometidos com o acordo de cessar-fogo e acusou Israel de "fabricar pretextos frágeis para justificar seus crimes".
Este é o primeiro grande teste ao cessar-fogo implementado em 10 de outubro pelos dois lados, com base em um acordo encabeçado pelos Estados Unidos que permitiu o retorno dos reféns a Israel mediante a liberação de prisioneiros palestinos.
*Com informações da AFP, do Broadcast e da CNN.