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A disrupção de Trump: republicano encara as primeiras manifestações após três semanas de governo

Donald Trump e mercados

Quando Donald Trump chamou Elon Musk para o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), tinha uma meta: cortar trilhões de dólares em gastos que considera desnecessários e tornar o governo mais eficiente. 

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Três semanas depois de assumir a Casa Branca, o que ele conseguiu foi o desmantelamento de programas de longa data, gerando indignação pública e desafiando o papel do Congresso.

Há relatos de que funcionários federais estão sendo pressionados a se demitir, agências estão sendo fechadas, o financiamento governamental foi temporariamente congelado e informações sensíveis do Departamento do Tesouro foram abertas à equipe de Musk —  uma violação de privacidade na qual a justiça está de olho. 

Alguns republicanos, é verdade, dizem estar confortáveis com a pausa de certas operações federais, como a Usaid, e o fechamento do Departamento de Educação — que está nos planos de Trump. 

Mas o republicano não conseguiu escapar da primeira manifestação contra o seu governo.

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Nesta quarta-feira (5), milhares de pessoas se reuniram em várias cidades dos EUA para protestar contra as primeiras ações da nova gestãocriticando desde a repressão à imigração até o retrocesso nos direitos de pessoas transgênero e uma proposta de transferência forçada de palestinos da Faixa de Gaza.

Manifestantes exibiam cartazes denunciando Trump, Musk e o Projeto 2025 — um plano da ala mais radical da direita para o governo e sociedade norte-americana.

Trump mirou nas mudanças e acertou na disrupção — pelo menos por enquanto — e talvez isso seja justamente o que ele queria.

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