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‘Vou dormir no escritório’: o plano de Elon Musk para voltar a trabalhar sete dias por semana ajuda ações da Tesla (TSLA34)

Montagem criada por IA do CEO da Tesla, Elon Musk, dormindo dentro de um carro da montadora

Elon Musk parece levar ao pé da letra a frase "tempo é dinheiro", atribuída a Benjamin Franklin. Em publicação no X (antigo Twitter), o bilionário afirmou no último domingo (21) que voltará a trabalhar sete dias por semana.

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O CEO da Tesla também declarou que dormirá no escritório sempre que seus filhos pequenos estiverem longe dele. O anúncio veio como resposta a um vídeo anterior, no qual o empresário dizia que "ninguém deveria dedicar tantas horas ao trabalho".

"Isso não é bom, é muito doloroso, machuca meu cérebro e meu coração", diz Musk na gravação.

Se a declaração é contraditória ou polêmica, é difícil dizer quando se trata de Elon Musk. Porém, o mercado parece ter gostado da dedicação prometida, ainda que momentaneamente. 

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No pré-mercado da Nasdaq, onde as ações da Tesla são negociadas, os papéis chegaram a subir 1,75%.Após a abertura, a ação da Tesla voltou a oscilar perto da estabilidade, em linha com o fechamento da última sexta-feira (18), a US$ 329,65. 

Às 15h08, os papéis da fabricante de carros elétricos registravam leve alta de 0,17%, cotados a US$ 330,22.

Tesla sofre com crise de imagem de Musk

A decisão do bilionário pode indicar uma mudança de rumo para os negócios, especialmente para a Tesla, que vem sofrendo com a dedicação de Musk fora da empresa — em especial à política norte-americana.

No primeiro semestre de 2025, as ações da Tesla acumularam uma desvalorização de 18,56%. Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da empresa sentiram ainda mais os efeitos negativos. Entre 2 de janeiro e 30 de junho, os papéis negociados na B3 derreteram 32,12%.

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A Tesla enfrenta grandes desafios na disputa pela liderança global do setor de veículos elétricos. Recentemente, concessionárias e automóveis da marca foram alvo de boicotes ao redor do mundo.

Musk esteve no centro de diversas polêmicas políticas, incluindo doações milionárias a partidos de extrema direita, apoio a políticas controversas do presidente Donald Trump, além de sua própria participação no governo republicano.

Esses fatores têm impacto direto sobre a imagem da Tesla, que frequentemente se vê envolvida em protestos e atos de vandalismo contra seus veículos.

O mais recente "golpe" sofrido pela empresa ocorreu após Musk afirmar que tinha planos de formar um novo partido político para enfrentar o sistema bipartidário dos EUA — episódio que levou a Tesla a perder mais de US$ 68 bilhões em valor de mercado no início deste mês.

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