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Ultrapar (UGPA3), Raízen (RAIZ4) e Vibra (VBBR3) disparam após operação contra o PCC; entenda os motivos

Receita Federal investiga fintechs e gestoras da Faria Lima na Operação Carbono Oculto.

Receita Federal investiga fintechs e gestoras da Faria Lima na Operação Carbono Oculto.

A Ultrapar (UGPA3), Raízen (RAIZ4) e Vibra (VBBR3) dispararam nesta quinta-feira (28), após o início da megaoperação na Faria Lima contra fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis — movimento que analistas veem como positivo para o mercado.

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Para o UBS BB, a postura “mais rigorosa em relação aos operadores irregulares” é favorável ao ambiente do setor, “enfrentando a concorrência desleal criada por essas práticas e sustentando as margens para os operadores em conformidade”.

As três empresas estão diretamente ligadas ao setor de distribuição de combustíveis: a Ultrapar controla os postos Ipiranga, a Raízen é uma joint venture com a Shell, e a Vibra é a antiga BR Distribuidora, responsável pela rede de postos BR.

“Por outro lado, ainda destacamos a capacidade criativa dos operadores irregulares em encontrar brechas e formas de driblar a regulamentação”, afirmaram os analistas em relatório a clientes.

No pregão de hoje, a Ultrapar subiu 8,08%, a R$ 19,94. A Raízen avançou 2,83%, a R$ 11,09. Por fim, a Vibra teve alta de 4,97%, a R$ 24,30.

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Durante o dia, UGPA3 chegou a saltar 8,6%, RAIZ4 disparou 11,3% e VBBR3 avançou 6,7%.

Operação Carbono Oculto

Uma megaoperação de combate ao crime organizado identificou um esquema bilionário de fraudes no setor de combustíveis ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Operação Carbono Oculto cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão em empresas do segmento e também em instituições financeiras localizadas em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Entre as instituições financeiras estão nomes conhecidos da Faria Lima, o coração financeiro de São Paulo. 

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A lista inclui uma empresa listada em bolsa, a Reag Investimentos (REAG3), uma das maiores gestoras de recursos independentes do país.

Você pode conferir a nossa cobertura completa da operação e sobre como o PCC usou a Faria Lima para desviar bilhões

*Com informações do Money Times

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