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Tim (TIMS3) brilha, Vivo (VIVT3) e América Móvil nem tanto: as recomendações do Citi para as operadoras brasileiras

Claro Vivo Tim

A TIM (TIMS3) foi escolhida pelo Citi como a ação preferida no setor de telecomunicações da América Latina. O banco recomenda compra do papel e estipula preço-alvo de R$ 26. Já a Vivo (VIVT3) recebeu recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 35, mesma indicação para a América Móvil (AMX), cujo ADR foi fixado em US$ 22.

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De acordo com os analistas, a TIM é o veículo mais “limpo” para capturar as tendências favoráveis da telefonia móvel após a consolidação do setor. O otimismo se apoia em três pilares:

Ajustes na América Móvil

O Citi também revisou a projeção para a América Móvil, dona da Claro no Brasil, elevando o preço-alvo para US$ 22 por ADR ante US$ 20. A recomendação caiu para neutro, já que a ação acumula alta de 36% no ano.

“Apesar de continuarmos enxergando bom desempenho operacional, antecipamos um ambiente mais competitivo no México”, apontou o relatório.

Perspectiva para o setor

No geral, o Citi mantém uma visão positiva sobre os fundamentos do setor, embora recomende atenção ao valuation, dado que, por sua natureza madura e defensiva, o segmento tende a apresentar performance mais contida em momentos de maior apetite por risco no mercado.

Após a consolidação da Oi em 2022, o panorama das telecomunicações brasileiras passou a apresentar condições mais favoráveis, segundo avaliação do Citi. 

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O setor tem se beneficiado de receitas crescentes de forma contínua, menor demanda por novos investimentos em infraestrutura e maior capacidade de distribuir dividendos aos acionistas.

Ainda assim, os analistas destacam que a competição segue concentrada entre TIM, Vivo e Claro (América Móvil), mantendo certo grau de incerteza no mercado. 

A possibilidade de expansão de clientes pré-pagos para planos híbridos ou pós-pagos, que geram receita média superior e margens mais altas, pode ter limites ao longo do tempo. A entrada de novos concorrentes continua sendo considerada um risco improvável, mas com potencial impacto relevante caso ocorra.

*Com informações do Money Times

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