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Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa

Parque eólico da Serena

Parque eólico da Serena Energia.

A saída da Serena Energia (SRNA3) da B3 ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (26) depois que, em assembleia geral extraordinária (AGE), os acionistas aprovaram a dispensa da obrigatoriedade de realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) por aquisição de participação relevante.

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A dispensa acontece na esteira da operação anunciada em maio entre o GIC, fundo soberano de Cingapura, e os atuais acionistas — as gestoras Actis e Tarpon e Antonio Bastos Filho, fundador da Serena — e que resultará no fechamento de capital da companhia e na mudança do bloco de controle.

A operação, que promoverá a entrada do GIC no capital da companhia e a saída da Tarpon, já prevê uma OPA, com conversão de registro da companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de emissora categoria "A" para "B".

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O pedido de registro desta OPA já foi protocolado na CVM, mas o efetivo lançamento desta oferta está condicionado à aprovação pela AGE da dispensa da OPA por aquisição de participação relevante.

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“A companhia esclarece que o efetivo lançamento da OPA, cujos termos e condições estão sob análise da CVM, ainda está condicionado ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de operação, incluindo, mas não se limitando, à obtenção de consentimentos de terceiros e às aprovações regulatórias competentes”, diz a nota.

A OPA da Serena Energia 

Para a saída da Serena da bolsa brasileira, a Actis e o GIC ofereceram R$ 11,74 por ação. Na época da proposta, a oferta representava um prêmio de 10% sobre o preço dos papéis. 

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O objetivo da OPA, segundo as gestoras, é "simplificar a estrutura corporativa e organizacional da companhia, conferindo maior flexibilidade na gestão financeira e operacional de suas operações".

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Vale lembrar que a proposta de aquisição veio no contexto do processo de redução de dívidas da Serena, após a empresa alcançar uma alavancagem de 6,8 vezes a dívida líquida/Ebitda em 2023. No final do ano passado, a companhia conseguiu reduzir essa taxa para 4,38 vezes.

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