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Sebrae lança um fundo de fundos com o BTG Pactual; saiba que tipo de empresas estarão na mira

Startups e pequenas empresas que precisam de recursos podem comemorar: elas terão mais capital ao qual recorrer no próximo ano.

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O Sebrae Nacional lançou oficialmente nesta quinta-feira (28), em parceria com o BTG Pactual Asset Management, o FIC FIP Sebrae Germina. Trata-se de um fundo de fundos (FoF) estruturado pelo Sistema Sebrae com foco exclusivo em startups e pequenos negócios inovadores. 

O fundo começa com um aporte de R$ 100 milhões do Sebrae Nacional e pode chegar a R$ 450 milhões até o ano que vem, com a adesão de outras unidades estaduais do Sebrae — o de São Paulo, por exemplo, já demonstrou interesse em participar. 

O BTG Pactual será o gestor do fundo.

Como vai funcionar esses fundo

O Germina será um fundo de fundos (FoF). Ele não investirá diretamente nas startups, mas, sim, em outros fundos de participação especializados (FIPs). Esses FIPs, por sua vez, serão responsáveis pela seleção das pequenas empresas e pelos aportes em si.

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“É uma estrutura pioneira. É o primeiro fundo de fundos criado exclusivamente para investimentos em pequenos negócios”, conta Giovanni Bevilaqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, em entrevista ao Seu Dinheiro.

A vantagem desse tipo de estrutura, segundo ele, é melhorar a governança, ter maior diversidade e controle de risco sobre os investimentos a partir de uma única estrutura.

“Em vez de sermos sócios ou cotistas de diversos fundos FIP, nós somos cotistas somente de um fundo, que vai investir em outros fundos.”

Que tipo de empresas estão na mira

O fundo do Sebrae só vai investir em fundos FIP que apliquem recursos em pequenos negócios e cujas teses de investimento estejam alinhadas com as estratégias principais do Sebrae. Alguns segmentos em alta na visão da entidade, por exemplo, são bioeconomia, empreendedorismo feminino e diversidade, eficiência energética e negócios de impacto social.

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Segundo Bevilaqua, o BTG já mapeou cerca de 70 fundos tipo FIP que atuam com pequenos negócios no país. “Agora vai haver um processo de novo, uma seleção mais fina para escolher quais fundos vão ser investidos”, afirma.

A expectativa é investir em cerca de 8 a 10 FIPs, que, por sua vez, vão escolher até 100 empresas nos estágios pré-seed e seed, que são os mais críticos para o desenvolvimento.

Um dos objetivos, segundo o Sebrae, é corrigir uma lacuna estrutural do mercado brasileiro de venture capital, que é o baixo volume de investimentos nos estágios iniciais de desenvolvimento das empresas. 

Outro objetivo é fortalecer ecossistemas regionais, fora do eixo Rio-São Paulo, e ampliar a interiorização da inovação.

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“O Sebrae tem a missão de ampliar o alcance do financiamento para regiões ainda carentes de financiamentos, como Norte e Nordeste, onde já emergem ecossistemas relevantes de startups e negócios de grande impacto social e ambiental”, afirma Valdir Oliveira, gerente da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.

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