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Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam 3% com rumores de venda de ativos na Argentina

Raízen cosan

Imagem: Edição CanvaPro | Divulgação

A notícia de que a Vitol está interessada em adquirir ativos da Raízen na Argentina fez com que as ações RAIZ4 e as da sua holding, a Cosan (CSAN3), subissem no Ibovespa nesta quarta-feira (17).

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No pregão de hoje, o papel da Cosan avançou 3,49%, a R$ 8, enquanto o da Raízen encerrou com alta de 2,29%, a R$ 1,34, em um dia em que o Ibovespa (IBOV) renovou recordes intradiário e de fechamento.

O negócio estimado em US$ 1,5 bilhão (R$ 7,935 bilhões) envolveria a refinaria da Raízen e uma rede de postos sob a bandeira Shell na Argentina.

A venda faz parte da estratégia do grupo Cosan de reduzir sua dívida. No entanto, há o temor de que a instabilidade política e econômica da Argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação.

Em março, notícias já haviam divulgado que a Raízen buscava vender seus ativos no país vizinho.

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Cosan e sua reestruturação

De acordo com relatório recente do Bank of America (BofA), a Cosan representa uma história única de reestruturação e desalavancagem na América Latina.

O processo, segundo o banco, tem um expressivo potencial de valorizar em  86% as ações da holding. A recomendação para os papéis CSAN3 é de compra, com preço-alvo de R$ 11, contra os R$ 14 anteriores.

O BofA, por sua vez, mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 1,25 para a Raízen.

Na visão dos analistas, a empresa precisa reduzir cerca de R$ 15 bilhões em dívidas por meio de vendas de ativos e aumento de capital.

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Assim, a incerteza quanto ao tamanho da emissão e ao risco de diluição continua sendo um peso relevante para as ações.

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