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Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG

Logo do Méliuz envolto por bitcoins

A nova estratégia do Méliuz (CASH3) de oferecer opções de venda garantidas em caixa (cash-secured put options) sobre o bitcoin (BTC) deve trazer um potencial de valorização de 93,5% para as ações da plataforma, segundo o BTG Pactual.

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A criptomoeda mais valiosa do mundo já se tornou o diferencial do Méliuz, que agora aposta em turbinar seus ganhos com os novos derivativos.

Para os analistas do banco, a iniciativa testa formas alternativas de “vender a volatilidade do BTC e gerar rendimento para os acionistas”.

Os analistas do banco consideram que os riscos são minimizados porque a estratégia começará com uma alocação de menos de 10% do caixa. Em outras palavras, as possíveis perdas esperadas são da ordem de R$ 7 milhões do caixa da empresa — que atualmente gira em torno de R$ 71 milhões.

“Essas negociações são 100% garantidas por reservas de caixa, o que elimina o risco de descasamento de liquidez”, dizem os analistas do banco.

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O BTG mantém a recomendação de compra para as ações do Méliuz, com preço-alvo de R$ 9 para dezembro deste ano.

Os detalhes da estratégia do Méliuz (CASH3) com bitcoin (BTC)

Na visão do BTG, o Méliuz venderá essas opções com preços de exercício pré-definidos e vencimentos de curto prazo.

Se os investidores não exercerem o direito de venda das opções, a empresa terá a prerrogativa de reter os prêmios e reinvestir em novas compras de bitcoin, gerando rendimentos em BTC.

Já se os investidores exercerem o direito de venda, a empresa usará o caixa para cobrir a diferença entre os preços de exercício e à vista do BTC.

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Em um caso específico, se o preço de exercício for maior do que o à vista, em vez de exercer a opção, a empresa pode “rolar” o derivativo sob novas condições.

“Embora o valor não seja substancial, a estratégia pode se mostrar uma nova forma de gerar rendimento de BTC ao longo do tempo, dependendo da execução e da demanda dos investidores”, escrevem os analistas.

Por fim, o BTG ainda destaca que a nova estratégia de encarteiramento de bitcoin do Méliuz apresenta assimetria positiva. Apesar de a companhia agora se assemelhar a um investimento de capital de risco, ainda opera um negócio de 15 anos que tem gerado caixa e crescimento.

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