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Muito além do ChatGPT: como as empresas já usam a inteligência artificial no dia a dia e quais as tendências da tecnologia em 2025

Mais do que simples chatbots amigáveis ou algoritmos que recomendam a próxima série para maratonar, as inteligências artificiais (IAs) já se infiltram no cotidiano de formas que muitos nem imaginam. O turbilhão de inovações impulsionado por gigantes como Google, Meta e OpenAI está transformando a forma como as empresas operam, competem e inovam – e os avanços previstos para 2025 prometem revolucionar o mercado em uma escala ainda maior.

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Empresas de diversos setores já estão na linha de frente dessa corrida tecnológica. Do PayPal à Suzano, do setor financeiro a clínicas de saúde, a integração das IAs aos processos produtivos intensifica a competição por soluções mais eficientes, produtos de alta qualidade e serviços que superem expectativas.

Pensando nisso, o Google Cloud apresentou um relatório apontando as cinco tendências de IA que vão moldar o mercado em 2025 e alguns exemplos de empresas que estão se destacando nessa disputa. Confira a seguir os destaques do relatório:

1. IA multimodal

As inteligências artificiais que a maioria do público conhece costumam trabalhar com uma única forma de dados – seja texto em um chatbot, imagens, vídeos ou áudios. Mas as IAs multimodais vão além: elas conseguem processar simultaneamente todas essas fontes, ampliando o contexto e extraindo insights que poderiam passar despercebidos.

Imagine um sistema capaz de analisar um relatório financeiro, cruzar informações de gráficos em tempo real e sugerir decisões estratégicas em linguagem natural.

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Ou, na área da saúde, pense na Bayer, que utiliza essa tecnologia para interpretar exames médicos de imagem – priorizando casos urgentes, como possíveis tumores, gerando laudos preliminares com marcações precisas e integrando dados históricos para diagnósticos mais assertivos.

2. Agentes de IA: de chatbots aos sistemas multiagentes

Os agentes de IA já deixaram para trás a era dos simples chatbots e começam a se tornar peças-chave dentro das empresas. Segundo o relatório do Google Cloud, enquanto 10% das companhias já utilizam essa tecnologia, outros 82% planejam adotá-la nos próximos três anos.

As novas gerações desses agentes vão além de respostas automatizadas: elas combinam raciocínio, planejamento e autonomia para gerenciar fluxos de trabalho complexos, automatizar processos e até tomar decisões estratégicas sem necessidade de intervenção humana.

Mas a grande virada que pode redefinir mercados inteiros são os sistemas multiagentes (MAS) – nos quais múltiplos agentes trabalham em conjunto, cada um operando de forma independente, mas alinhados a um objetivo comum.

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Isso não é apenas teoria. O Waymo One, serviço de transporte autônomo do Google, já utiliza essa abordagem: vários agentes atuam simultaneamente para coordenar navegação, segurança e rotas em tempo real – sem um motorista sequer tocar no volante.]

3. Pesquisa assistida: a nova era do trabalho Intelectual

A era das palavras-chave ficou para trás. Com o avanço das inteligências artificiais, os mecanismos de busca evoluíram para algo muito mais sofisticado – agora, além de texto, podem interpretar imagens, áudios e até contexto, entregando respostas mais rápidas, precisas e relevantes.

Essa revolução abre caminho para um aproveitamento mais eficiente do conhecimento dentro das empresas. Imagine um banco com uma plataforma interna de pesquisa capaz de personalizar resultados: um funcionário da área de crédito acessa políticas detalhadas de empréstimos, enquanto um analista recebe métricas de risco altamente específicas para sua função.

No Brasil, a Suzano lidera essa transformação com a VagaLúmen, uma plataforma desenvolvida em parceria com o Google Cloud e a Sauter. Com ela, a empresa consegue transformar seu vasto conhecimento interno em insights personalizados para cada setor. Equipes de produção, P&D e sustentabilidade passam a ter acesso a informações estratégicas curadas sob medida para otimizar processos e impulsionar a tomada de decisão.

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4. Experiência do cliente

Os assistentes virtuais e sistemas de suporte com inteligências artificiais estão no topo das prioridades para 55% das empresas, segundo um relatório do Google Cloud para 2025. Mas a revolução no atendimento ao cliente vai além de simples chatbots disponíveis 24 horas – a verdadeira inovação está na criação de experiências integradas, personalizadas e praticamente imperceptíveis.

O objetivo? Entregar exatamente o que o cliente quer, antes mesmo que ele perceba que interagiu com a tecnologia. Graças à análise de dados, a IA permite um entendimento mais profundo sobre cada cliente, gerando insights estratégicos que aprimoram a comunicação e elevam o atendimento a um novo nível de personalização.

Um exemplo claro dessa transformação é a Alaska Airlines, que aposta na integração entre IA e atendimento humano para oferecer suporte 24/7, monitoramento em tempo real e equipes treinadas para se ajustar aos padrões de cada passageiro. 

5. IA e Segurança Digital

Toda nova tecnologia traz consigo um paradoxo: ao mesmo tempo que fortalece a segurança digital, também abre caminho para ameaças mais sofisticadas. Com a ascensão das inteligências artificiais, essa corrida armamentista cibernética não mostra sinais de desaceleração.

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Nesse cenário, investir em soluções de segurança impulsionadas por IA deixa de ser um diferencial e se torna uma necessidade. Além de reduzir riscos, essas tecnologias permitem detecção e prevenção de ameaças em tempo real, simulação de ataques para testar defesas e monitoramento contínuo para garantir conformidade com regulamentações.
A Palo Alto Networks está na linha de frente dessa revolução, integrando IA às suas soluções de cibersegurança proativa. Além de proteger empresas contra ataques impulsionados por inteligência artificial, a companhia oferece suporte 24/7 baseado na tecnologia, garantindo uma defesa sempre ativa e preparada para os desafios do futuro.

O setor financeiro nessa disputa

Surfando nessa onda de inovação, o mercado financeiro deixou de simplesmente experimentar o uso das IAs em seus projetos e passou a adotar integralmente a tecnologia. Dados do relatório State of AI in Financial Services, da Nvidia, apontam que quem investiu em IA no negócio alcançou retornos expressivos: 70% das empresas registraram aumento de receita (5% ou mais) e 60% reduziram custos anuais na mesma proporção.

A principal aplicação da tecnologia está na análise de dados, seguida pelas IAs generativas. O uso de chatbots e assistentes virtuais ganhou força, com mais da metade dos profissionais financeiros utilizando esses programas para aumentar a velocidade e precisão de tarefas críticas, como processamento de documentos e geração de relatórios, além de participarem de 60% dos atendimentos ao cliente.

Seja pelo relatório do Google ou da Nvidia, o cenário atual mostra que a IA deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade competitiva – transformando operações internas, aprimorando a experiência do cliente e redefinindo não só o mercado tech, mas o universo dos negócios.

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