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Moura Dubeux (MDNE3) alcança VGV de R$ 1,3 bi no 3T25, avanço de 22% no ano — mas perde fôlego na base trimestral

Projeção digital da fachada do Parque das Dunas, um dos empreendimentos da Mood, marca da construtora Moura Dubeux

O Parque das Dunas, localizado em Natal, é um dos primeiros empreendimentos lançados pela Mood, marca da Moura Dubeux criada para atender consumidores de classe média

Em meio a uma onda de otimismo na bolsa de valores, com um resultado forte atrás do outro, a Moura Dubeux (MDNE3) divulgou nesta terça-feira (30) a prévia operacional do terceiro trimestre de 2025, abrindo dúvidas sobre se essa trajetória de ascensão realmente se sustenta.

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Entre julho e setembro de 2025, a construtora líder no Nordeste registrou um aumento de 21,9% no Valor Geral de Vendas (VGV) líquido em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,3 bilhão, com lançamento de cinco novos empreendimentos — apenas um a mais do que no ano anterior. A maior parte veio da Paraíba (46% ou R$ 623 milhões) e do Ceará (39% ou R$ 519 milhões).

No entanto, em relação ao trimestre anterior, houve queda de 28,1% no VGV, e o número de lançamentos também mostrou retração frente aos seis reportados entre abril e junho deste ano.

Nos três últimos meses a construtora consumiu R$ 77 milhões em caixa, em comparação com a geração de R$ 23 milhões no mesmo intervalo do ano passado.

Mais detalhes sobre a prévia operacional da Moura Dubeux

As vendas contratadas avançaram 4% frente ao mesmo intervalo de 2024, para R$ 1,1 bilhão. Trimestre a trimestre houve queda de quase 12%. 

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As vendas líquidas aceleraram 6% frente ao período entre julho e setembro de 2024, para  R$ 1,065 bilhão, outra linha da prévia operacional que mostrou queda (de 10,7%) versus os três meses anteriores.

A velocidade das vendas, outra métrica importante para o setor, avançou timidamente no ano, com alta de 0,3 ponto percentual (p.p), para 53,1% — também mostrando uma desaceleração em relação ao segundo trimestre, quando o indicador ficou em 55,6%.

Cabe lembrar que a base de comparação com o terceiro trimestre do ano passado está forte pois foi o momento em que a construtora bateu recorde nas vendas líquidas, mais que dobrando o resultado e atingindo R$ 1 bilhão pela primeira vez. 

No entanto, o indicador de lançamentos mostrou uma forte desaceleração na comparação trimestral, registrando uma queda de -28,1% em relação ao 2T25, quando o VGV Líquido atingiu R$ 1,864 bilhão.

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Essa retração foi acompanhada pela diminuição no número de projetos lançados, que caiu para cinco no 3T25 frente aos seis reportados entre abril e junho de 2025 (2T25).

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