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Mesmo mesmo com fim da exclusividade, Natura (NTCO3) negocia a venda da Avon Internacional com a IG4

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados

No mundo da moda e da beleza a exclusividade faz diferença, mas no mundo dos negócios não é bem assim. A Natura (NTCO3) informou que o prazo de exclusividade com a gestora IG4 para uma potencial venda das operações da Avon Internacional expirou na sexta-feira (28). No entanto, as negociações seguem mesmo assim.

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A companhia segue avaliando alternativas para a Avon fora da América Latina, que podem incluir uma possível venda, parceria ou spinoff (quando as empresas se desmembram), conforme o comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (5).

No fim de fevereiro, veio a público que a Natura estava mantendo tratativas com a IG4, de Paulo Mattos, que possui operação na Ásia e na Europa e sede no Reino Unido.

A gestora tem como foco casos de reestruturação, ou seja, atuação em ativos estressados.

Os próximos passos da Natura

Os próximos passos da Natura em relação à Avon Internacional estão sendo observados pelo mercado, já que faz parte do caminho da empresa em busca de simplificação das operações e da estrutura corporativa.

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Em relatório do mês passado, analistas do Goldman Sachs ponderaram que ainda que o futuro deste ativo não esteja definido e a integração do Onda 2 (processo de integração entre as marcas Natura e Avon na América Latina) no México Argentina apresente riscos, a Natura tem espaço para um rendimento de dividendos atraente já neste ano, com aumento adicional a partir de 2026 no caso de uma separação da Avon.

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Relembre a trajetória da Avon na Natura

A Natura comprou a Avon Products em 2019 por meio de troca de ações, com a intenção de ampliar a presença global da marca brasileira.

A aquisição transformou a companhia na quarta maior empresa do setor de cosméticos do mundo, mas trouxe desafios financeiros e operacionais, culminando no pedido de recuperação judicial da Avon Products nos Estados Unidos, em agosto do ano passado.

*Com informações do Money Times

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