Em meio a disputa acirrada, Mercado Livre (MELI34) quer que sua entrega chegue ainda mais rápido — e aposta em robôs para isso
Companhia avança na automação logística e coloca novos robôs para garantir entregas ainda mais rápidas no Brasil
No cenário atual do e-commerce brasileiro, talvez uma coisa seja tão poderosa para atrair clientes quanto o preço: a velocidade de entrega. Com uma batalha cada vez mais acirrada entre os maiores players desse segmento para o ganho de espaço no mercado brasileiro, qualquer segundo conta. E o Mercado Livre (MELI34) sabe disso.
A varejista — argentina de nascença e brasileira de coração — anunciou nesta quarta (24), no Mercado Livre Experience 2025, uma nova geração de automação: os robôs de separação, que ajudam a acelerar o processo de consolidação dos pedidos, especialmente quando um mesmo consumidor compra mais de dois itens diferentes.
“Às vezes, um produto está em pontos completamente opostos dos nossos centros de distribuição, e o que esse robô faz é congregar esses pedidos mais rápido, poupando o tempo de trabalho humano. Uma pessoa nessa função chega a andar oito quilômetros por dia fazendo o mesmo trabalho”, conta Luiz Vergueiro, diretor sênior de logística da plataforma de e-commerce.
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Com 125 robôs desse tipo em operação, a nova tecnologia permite separar até 105 mil itens por dia, reduzindo em até 25% o ciclo de processamento de pedidos multi-itens — o que, segundo a empresa, resulta em uma hora a menos do processo completo. O sistema, que opera em dois andares, ocupa uma área de 670 metros quadrados.
Segundo Vergueiro, a nova tecnologia abre espaço para que seu pedido chegue no mesmo dia caso você compre até às 14h, ante um limite anterior de 13 horas.
“Atualmente, já temos quase 500 robôs em nossas operações, trabalhando em processos distintos. Com os novos Robôs de Separação, estamos elevando o nível da automação no Brasil e consolidando nossa posição como referência em inovação logística na América Latina”, afirma Vergueiro.
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A estrutura logística do Mercado Livre no Brasil
A companhia hoje tem 23 centros de distribuição (CDs) espalhados pelo país, com o objetivo de chegar a 25 até o final deste ano. Além disso, são quase 5 mil operações logísticas, incluindo uma frota aérea com oito aviões em parceria com a Gol e rotas estratégicas, como a nova conexão com Fernando de Noronha.
O Mercado Livre já entrega 56% das compras em até 24 horas nas capitais — índice que chega a 73% no estado de São Paulo.
Para base de comparação, a Shopee tem hoje 13 CDs, 150 hubs e 2.800 Agências Shopee. No segundo trimestre de 2025, a asiática informou que cerca de um em cada quatro pacotes foi entregue no dia seguinte ao pedido na região da Grande São Paulo, enquanto 40% chegaram aos consumidores em até dois dias, melhora em relação às porcentagens de um dígito registradas no mesmo período do ano passado.
E a rentabilidade?
Durante uma conversa com os jornalistas no evento, Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Meli no Brasil, endereçou uma das principais preocupações do mercado sobre a empresa hoje: a rentabilidade, uma vez que a argentina tem feito investimentos pesados para não perder marketshare no país diante do avanço voraz das asiáticas.
Uma das iniciativas que mais preocuparam o mercado foi a redução do limite mínimo para frete grátis de R$ 79 para R$ 19, corroendo as margens de ganho da companhia. Você pode entender melhor nesta matéria.
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“Nós não olhamos para isso trimestre a trimestre, vemos no longo prazo. Essa iniciativa do frete grátis tem aumentado muito as nossas vendas e, por mais que uma venda de R$ 19 tenha valor baixo, esse cliente não vai passar a vida inteira comprando só isso. Uma hora vai trocar de celular, vai precisar de uma roupa. Então é uma jogada para longo prazo”, afirma Yunes.
E ele também adiantou que isso ajudou no ganho de marketshare do Meli. Apesar de não revelar números, o executivo disse: “a gente acelerou bem esse ganho”. A empresa divulga o balanço referente ao terceiro trimestre deste ano no dia 29 de outubro.
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Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
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