O Mercado Livre (MELI34) é a plataforma online de compra e venda de produtos mais bem avaliada pelos consumidores brasileiros. Mais uma vez, a empresa está na liderança do ranking do USB BB de e-ecommerces preferidos. O levantamento foi feito com base nas respostas de quase mil pessoas.
A Shopee ocupa o segundo lugar da lista, depois de ultrapassar a Amazon (AMZO34). Na versão anterior, as duas companhias estavam empatadas. Em quarto e quinto lugar estão o Magazine Luiza (MGLU3) e a Shein, respectivamente.
A pesquisa do banco levou em conta critérios como segurança, preços, frete, tempo de entrega e seleção de produtos.
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Os participantes ressaltam que credibilidade e preços acessíveis são o que mais importa na hora de comprar algo na internet.
Segue o líder
O que garantiu que o Mercado Livre continuasse no topo foi a logística. A plataforma se destaca nesse quesito em comparação aos seus pares, na percepção dos participantes do levantamento. Para 67% dos entrevistados, a companhia é a plataforma com entregas mais rápidas.
O resultado não é à toa: segundo a própria empresa, 56% das entregas são feitas no mesmo dia ou no dia seguinte nas capitais brasileiras.
O UBS BB afirma que a nova estratégia de frete grátis para produtos a partir de R$ 19, anunciada pelo Mercado Livre no início de junho, também ajudou na pontuação.
A quantidade de clientes que começaram a comprar na plataforma por causa do frete grátis chegou a 25%. Em 2024, 18% dos consumidores usavam a plataforma por esse motivo.
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Apesar de ter aumentado a aprovação entre o público, o aumento de fretes grátis reduziu a margem de contribuição do Mercado Livre (MELI34) no Brasil no segundo trimestre de 2025.
O Mercado Livre fez 59 pontos na pontuação ponderada.
Ascensão da Shopee
Quando falamos de valor das produtos, porém, o Mercado Livre é o segundo melhor. Nesse atributo, o primeiro lugar é da plataforma Shopee.
No ranking geral, a Shopee ficou na segunda posição, com 57 pontos, depois de desempatar com a Amazon, que fez 56 pontos desta vez.
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Além dos preços baixos, a Shopee se destaca, na visão dos consumidores, pelo custo de frete e por ter melhorado no quesito tempo de entrega, aproximando-se do Mercado Livre e da Amazon. De acordo com o UBS, “isso pode ser resultado dos investimentos da Shopee destinados a aprimorar a entrega e sua rede logística no Brasil”.
Segundo o levantamento, Shopee e Mercado Livre são os primeiros sites que os consumidores acessam para comprar produtos de higiene e cuidados pessoais. A Shopee foi mencionada por 34% dos entrevistados — um aumento de nove pontos percentuais em comparação a 2024 —, enquanto 27% citaram o Mercado Livre como seu primeiro destino. Em 2024, 21% escolheram o Mercado Livre.
Apesar de ter caído para o terceiro lugar, a pontuação da Amazon está bem próxima à da Shopee. O que garantiu esses pontos para a empresa norte-americana foram reputação, serviço ao cliente e preços acessíveis.
Além disso, o programa de fidelidade da Amazon é o mais usado. Metade dos entrevistados afirmaram ser assinantes do programa. No ano passado, eram 46%.
Preços pouco acessíveis derrubam pontuação do Magazine Luiza e da Shein
Apenas 30% dos respondentes associam o Magazine Luiza a custos de frete baixos, enquanto somente 28% relacionam a empresa a preços acessíveis.
A companhia é bem avaliada em aspectos ligados ao website e ao processo de retirada na loja, quesito em que é considerada a melhor. Com 59 pontos, o Magazine Luiza está em quarto lugar no ranking.
A Shein também tem nota baixa no atributo de preços acessíveis. O USB BB acredita que essa avaliação do público está ligada a carga tributária sobre compras internacionais, popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”.
A companhia asiática ficou com 37 pontos na avaliação final.
Na bolsa de valores, o ranking é igual
Três dessas empresas são negociadas na B3. O papel com o preço mais alto entre elas é o BDR do Mercado Livre, o mais bem avaliado pelos consumidores.
Os BDRs da companhia fecharam o pregão desta terça-feira (2) com alta de 3,31%, a R$ 100,30.
Atrás do MELI34, estão os BDRs da Amazon, que encerraram o dia cotados a R$ 59,33, com alta de quase 1%.
As ações do Magazine Luiza, por outro lado, caíram 4,48% e fecharam o pregão negociadas a R$ 9,17.