Magazine Luiza (MGLU3) desponta como uma das maiores altas do Ibovespa — o que está por trás da arrancada?
O Jefferies, bancão norte-americano, iniciou a cobertura das ações de Magazine Luiza com recomendação de compra; entenda os motivos

Depois de tantos dias de luta, o Magazine Luiza (MGLU3) finalmente viveu um pregão de uma leve glória. As ações fecharam esta quarta-feira (22) em alta de 2,82%, a R$ 9,44. Ao longo da sessão, os papéis chegaram a subir 8,69%, impulsionadas pela recomendação de compra de um bancão norte-americano, o Jefferies.
O Jefferies iniciou a cobertura das ações com um preço-alvo estabelecido de R$ 13,60 para MGLU3 — o que implica em uma valorização potencial de 47,07% em relação ao fechamento de hoje (21).
A projeção implica que as ações estão sendo negociadas com desconto hoje e que devem passar por um re-rating com uma possível melhora dos resultados nos próximos trimestres. Ou seja, a ação deve começar a ser vista com olhos mais otimistas pelos investidores até o final do ano, em especial diante do vislumbre de uma queda na taxa básica de juros.
De acordo com o relatório, a estimativa implica que as ações estejam sendo negociadas a um múltiplo de 6,3 vezes EV/Ebitda — valor total da empresa sobre o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), uma das métricas usadas para definir se uma ação está cara ou barata —, abaixo da média histórica.
A expectativa é que esse indicador chegue a 7,2 vezes até dezembro.
- E MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
Por que comprar as ações do Magazine Luiza hoje?
Segundo os analistas do banco, os papéis da varejista são uma das melhores apostas para a queda de juros no Brasil. “Estimamos que uma redução de um ponto percentual na taxa básica aumentaria o lucro antes do imposto (EBT) em 166%”, escreve o banco em relatório.
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O Jefferies reconhece que o ritmo de vendas do Magazine Luiza está fraco — você pode conferir esse e outros detalhes do balanço da empresa aqui —, mas espera-se melhora devido à expansão do crédito e novas iniciativas.
Na visão dos analistas, as margens da empresa devem apresentar uma melhora leve, mesmo sem a necessidade de investimentos significativos em capital. Isso deve ajudar a impulsionar retornos mais altos sobre o capital investido (RoIC).
Por outro lado, a alavancagem financeira e as altas taxas de juros ainda exercem pressão sobre o resultado final da companhia.
No entanto, o processo de desalavancagem vem avançando, com a relação dívida líquida/Ebitda — indicador que mostra em quanto tempo a empresa seria capaz de pagar suas obrigações mantendo o Ebitda atual — caindo de 12,7 vezes no primeiro trimestre de 2022 para 4,5 vezes no primeiro trimestre de 2025.
Os analistas também destacam que, apesar dos desafios que a companhia vem enfrentando nos últimos anos, a varejista tem superado os concorrentes locais com crescimento de 17,5% no GMV (Volume Bruto de Mercadorias, na sigla em inglês), que mede total do valor das vendas realizadas no e-commerce.
Fora isso, o Jefferies aponta que a empresa está se fortalecendo por meio de iniciativas estratégicas, como é o caso da parceria com o AliExpress para importações de baixo valor. Eles também citam a expansão do MagaluBank e a injeção de capital de R$ 1 bilhão no LuizaCred.
Além disso, outras frentes vistas com bons olhos pelo bancão dos EUA são os novos negócios da companhia, como Magalu Ads e Magalu Cloud. Essas estratégias fazem parte do plano do Magalu para se tornar uma empresa “à prova de Selic”.
“Estimamos que esses esforços elevem a receita de serviços de 9,7% para 13% da receita líquida até 2030, impulsionando a rentabilidade, pois os serviços apresentam margem operacional mais alta. Portanto, diferimos do mercado ao acreditar que as margens brutas e retornos irão melhorar sequencialmente”, escrevem os analistas.
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