A listagem das ações da JBS (JBSS32) na Bolsa de Nova York (Nyse) era só o começo. Agora, a empresa conquistou mais um feito e passará a integrar o índice FTSE US, operado pela FTSE Russell, a mesma gestora do conhecido índice Russell.
A confirmação foi divulgada em comunicado oficial. Segundo o documento, as mudanças passarão a ser efetivas a partir do fechamento do mercado em 19 de setembro, com validade em 22 de setembro.
O índice FTSE US reúne 537 companhias listadas nos Estados Unidos, que somam US$ 51,3 trilhões em valor de mercado.
A entrada no FTSE US reforça a consolidação da companhia no mercado de capitais norte-americano, processo acelerado após a dupla listagem — na B3, com Brazilian Depositary Receipts (BDRs), e na Nyse — realizada neste ano.
O frigorífico vem investindo pesado na participação no mercado de capitais dos EUA. Na última segunda-feira (25), o conselho da JBS chegou a aprovar a distribuição de R$ 820,8 milhões em dividendos intercalares. Segundo o comunicado, os recursos serão direcionados para a JBS NV (JBSS32), holding que abriu capital no país.
As vantagens para a JBS em integrar o FTSE US
A presença no grupo coloca a JBS no radar de fundos passivos, como ETFs e fundos de índice, que replicam a carteira, ampliando o potencial de demanda pelas ações da empresa.
O movimento é visto como estratégico para atrair um leque mais amplo e diversificado de investidores.
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O desempenho recente dos papéis indica que a companhia vem trilhando o caminho certo. Desde a estreia na Nyse, em 12 de junho, as ações acumulam valorização de 16,87%.
Na terça-feira (26), os papéis atingiram máxima histórica, encerrando a sessão a US$ 15,99. Porém, nesta manhã, JBS N.V. voltou a bater níveis recordes, negociando a R$ 16,43, com alta de 1,38%, por volta das 11h20 (horário de Brasília).
*Com informações do Estadão Conteúdo.